Entenda o rendimento da poupança e alternativas: assista
Especialista explica quanto rende a poupança e diz o que rende mais atualmente
A poupança ainda é o investimento mais utilizado pelos brasileiros. De acordo com o levantamento Raio-X do investidor, essa é a escolha de 23% dos brasileiros. Mas já há opções mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança.
Quem já investe na poupança pode ter ganhos melhores ao passar seu dinheiro para outros ativos.
Para que o investidor possa fazer a melhor escolha, o educador financeiro Marlon Glaciano explica o rendimento da poupança e dá alternativas.
Como rende a poupança?
Glaciano explica que o rendimento da poupança: “Com a Selic - taxa básica de juros da economia - acima de 8,5% ao ano, a poupança passou a remunerar 0,5% ao mês, o que equivale a 6,17% ao ano”.
Hoje a Selic está em 13,75% ao ano, bem acima da poupança. “O alvo de você manter o dinheiro é que ele seja corrigido pelo menos pela inflação. Então, quando você escolhe a poupança para deixar o dinheiro significa que anualmente você perderá um pouco mais do seu poder de compra”, disse o especialista.
“Um outro ponto importante da poupança é que ela funciona no sistema de aniversário, então você precisa esperar 30 dias da data que você fez a aplicação para que você possa ser remunerado. Em outros produtos financeiros não, já diariamente você vai ter a correção do seu dinheiro”, completou Glaciano.
Quais alternativas seguras para sair da poupança?
Glaciano explica como ter um rendimento maior do que a poupança, de forma segura, com alternativas na renda fixa.
“Basta você escolher um produto financeiro ou uma aplicação financeira que remunere pelo menos 100% do CDI, que é uma taxa que remunera um pouco abaixo da taxa Selic. Ou então um título de renda fixa atrelado ao Tesouro Direto, ou comprar diretamente papéis do Tesouro brasileiro”.
Entre as opções do Tesouro Direto, Glaciano destaca duas: “Os dois papéis principais do Tesouro atualmente são o Tesouro Selic, que remunera a taxa Selic, e também o Tesouro IPCA, que corrige pela inflação e um pouco mais de rentabilidade combinada.”