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Equipe de transição decide apresentar PEC que aumenta teto de gastos; proposta será levada a Lula

Vice-presidente eleito tem reunião com Lula na segunda-feira, 7. Cúpula do futuro governo descarta abrir crédito extraordinário sem passar pelo Congresso antes.

6 nov 2022 - 21h13
(atualizado em 7/11/2022 às 13h17)
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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, foi anunciado coordenador do processo de transição de governo. FOTO: MARCELO CHELLO/ESTADÃO
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, foi anunciado coordenador do processo de transição de governo. FOTO: MARCELO CHELLO/ESTADÃO
Foto: ESTADAO / undefined / Estadão

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adotar o "plano A" e apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso dando a Lula uma licença para gastar e cumprir as promessas de campanha depois da posse. A decisão foi tomada por integrantes da cúpula de transição com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin em uma reunião neste domingo, 6, em São Paulo.

O texto da PEC da Transição será apresentado a Lula por Alckmin nesta segunda-feira, 7. Estará nas mãos de Lula bater o martelo na terça, 8, quando viaja a Brasília para comandar os trabalhos da transição. A equipe do futuro governo descartou a possibilidade de adotar o "plano B" e abrir um crédito extraordinário no Orçamento para pagar Bolsa Família de R$ 600 em 2023 por meio de medida provisória, sem passar pelo Congresso antes. A mudança constitucional também poderá abrir espaço para o governo cumprir a promessa de dar reajuste do salário mínimo acima da inflação.

"A PEC dá mais segurança jurídica e política ao País", disse o deputado José Guimarães (PT-CE) ao Estadão após a reunião com Alckmin.

PEC da Transição: Saiba o que será contemplado na proposta
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Ciro Nogueira comanda o partido de Lira e reassumirá uma cadeira no Senado em janeiro. "Ele vai ficar até o último dia atirando, mas para nós é indiferente", disse o deputado Enio Verri (PT-PR), que comanda a bancada o PT na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ao comentar a mensagem do chefe da Casa Civil.

Articuladores do governo Bolsonaro ainda resistem a apoiar a PEC da Transição e querem estabelecer condições para a medida. Uma delas é definir um valor fixo de gasto extra que Lula terá em 2023. "Não conheço quem é o ministro da Economia que vai avalizar, não conheço a proposta, nem os valores", disse o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). "Sem ministro, sem proposta, sem valores, sem conversa."

Estadão
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