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ETFs globais trazem bons retornos e são importantes para diversificar portfólio, avalia CEO da Investo

27 jun 2024 - 19h15
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ETFs. Foto: Pixabay
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Foto: Suno

Ter parte do patrimônio alocado em investimentos globais diversificados por meio dos ETFs é uma alternativa para ter bons retornos e menor volatilidade, segundo Cauê Mançanares, CEO da Investo. O especialista participou do 13º Seminário de Gestão de Investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e falou sobre diversificação de portfólio, tecnologia e investimentos no exterior.

Durante o painel "Diversificação internacional como ferramenta de redução de risco e oportunidades offshore", Maçanares falou sobre a força dos ativos atrelados aos indexadores para a composição de um portfólio sólido. 

O especialista destacou que até mesmo as performances de grandes investidores e gestores do mercado podem ficar para trás quando comparado ao avanço dos indexadores. "O Warren Buffet não ganha do S&P 500 há muito tempo. Ele ganhou na década de 80, no começo da década de 90, quando a informação ainda era assimétrica […] É muito difícil escolher o gestor que vai ganhar dos benchmarks", disse ele. 

Além disso, o CEO da Investo falou também sobre a força dos ETFs globais e destacou como esses ativos podem auxiliar os investidores brasileiros no acesso às ações das principais empresas de tecnologia ao redor do mundo.

Segundo ele, mais do que investir em ações de empresas como a NVIDIA, companhia listada no mercado norte-americano que vem acumulando fortes valorizações no último ano, é importante olhar também para as pequenas empresas do segmento tech que estão surgindo, o que pode ser feito por meio de ETFs focados no setor.

"Hoje é inteligência artificial, amanhã pode ser alguma outra coisa. Você não consegue acessar isso no Brasil e é muito difícil você prever o que vai acontecer no futuro […] Os ETFs servem tanto para uma alocação diversificada quanto para objetivos específicos e conseguem te dar essa diversificação de forma inteligente", explica Maçanares.

Além dos ETFs, especialistas reforçam importância de investir no exterior

Ainda durante o painel, Daniel Popovich, portfolio manager da Franklin Templeton, reforçou a importância dos ativos dolarizados no patrimônio dos investidores brasileiros. Segundo ele, um portfólio totalmente concentrado no Brasil não permite a diversificação adequada e necessária.

"Quando a gente pensa em diversificar, as classes tradicionais que os investidores brasileiros acessam costumam ser a bolsa brasileira ou os multimercados, que sabemos que é uma classe que está passando por uma série de desafios nos últimos anos, mas que tem um retorno interessante. E o ativo internacional? A diversificação internacional é muito importante", disse Popovich.

Além disso, segundo Francisca Brasileiro, Head Investment Solutions e Business Development da TAG Investimentos, todos os estudos e análises do campo de finanças mostram que é fundamental diversificar no exterior. Para ela, ter ativos em outras moedas é importante, inclusive, para proteger o patrimônio em momentos em que a economia brasileira não vai bem. "Em muitos anos, quando as classes de ativos foram mal no Brasil, no exterior foram bem", disse Brasileiro. 

Além dos ETFs, os ativos de renda fixa norte-americanos também foram citados durante a palestra como uma boa alternativa para proteger o patrimônio. "Se, por um lado, a bolsa americana talvez esteja cara, quando eu olho para renda fixa norte-americana ela se encontra em um dos patamares mais interessantes", disse a especialista da TAG Investimentos.

Suno
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