EUA pedem acesso maior ao mercado da Coreia do Sul, diz ministro
Os Estados Unidos pediram acesso maior ao mercado coreano, particularmente nos setores de agricultura e tecnologia, disse neste domingo o ministro do Comércio da Coreia do Sul, Cheong In-kyo.
Cheong retornou de uma viagem a Washington, onde pediu ao seu colega norte-americano, Jamieson Greer, que isente o país das tarifas de importação caso elas entrem em vigor em abril.
Mas o ministro espera que o presidente dos EUA, Donald Trump, prossiga com o anúncio de tarifas em 2 de abril, conforme programado, especialmente sobre países como a Coreia do Sul, que têm superávits comerciais com os EUA.
Autoridades dos EUA não mencionaram a carne bovina especificamente, mas disseram que a Coreia precisa tomar medidas sanitárias e de quarentena, disse Cheong, citando também regulamentações sobre empresas de tecnologia -- áreas que, segundo os norte-americanos, tornam o acesso ao mercado coreano desafiador, acrescentou o ministro.
A Coreia do Sul, uma das maiores importadoras de carne bovina dos EUA, permitiu importações do produto dos EUA em 2008, mas apenas de animais com menos de 30 meses de idade, devido a preocupações públicas sobre a doença da vaca louca. A restrição foi citada como uma das barreiras comerciais ao mercado da Coreia do Sul em um relatório dos EUA.
Durante uma audiência de confirmação no Senado, em fevereiro, Greer também havia feito um alerta sobre a abordagem da Coreia do Sul e da União Europeia na regulamentação de empresas de tecnologia dos EUA.
