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EUA: pedidos de auxílio-desemprego atingem mínima de 7 anos

Esse foi o maior aumento desde junho do ano passado

15 mai 2014 - 12h28
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Uma bandeira americana é vista em um prostesto contra o governo do presidente Obama em Washington. Os preços ao consumidor nos Estados Unidos caíram inesperadamente em outubro e a taxa de inflação anual foi a menor em quatro anos, o que deve dar espaço para o banco central norte-americano manter o ritmo de compra de títulos por algum tempo. 19/11/2013
Uma bandeira americana é vista em um prostesto contra o governo do presidente Obama em Washington. Os preços ao consumidor nos Estados Unidos caíram inesperadamente em outubro e a taxa de inflação anual foi a menor em quatro anos, o que deve dar espaço para o banco central norte-americano manter o ritmo de compra de títulos por algum tempo. 19/11/2013
Foto: Larry DowningRTX15KC8 / Reuters

O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada ao seu menor nível em sete anos, e os preços ao consumidor tiveram seu maior aumento em 10 meses em abril, indicando uma economia mais firme.

O cenário foi melhorado ainda mais por outros dados divulgados nesta quinta-feira, que mostraram que a atividade industrial no Estado de Nova York subiu em seu ritmo mais rápido em quase quatro anos em maio, embora a produção industrial geral dos Estados Unidos tenha caído em abril.

"Isso passa a mensagem de uma atividade econômica sólida", disse Anthony Karydakis, chefe de estratégia econômica da Miller Tabak em Nova York, falando antes dos dados sobre a produção industrial serem divulgados. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram em 24 mil na semana que terminou em 10 de maio, a 297 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, informou o departamento de trabalho nesta quinta-feira.

Em um segundo relatório, o departamento disse que o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA subiu 0,3% no mês passado, uma vez que preços de alimentos subiram pelo quarto mês consecutivo e o preço da gasolina teve um salto. Esse foi o maior aumento desde junho do ano passado.

A combinação de um mercado de trabalho se fortalecendo e um avanço das pressões inflacionárias deve servir de conforto ao Federal Reserve, banco central dos EUA, conforme diminui seu estímulo monetário. Isso, porém, não alterou muito as expectativas de que o Fed aguardará até pelo menos a metade do ano que vem antes de elevar os juros de perto de zero.

Em um relatório separado, o Fed disse que a produção industrial em geral caiu 0,6% no mês passado, após ganho revisado para cima de 0,9% em março. Esta foi a maior queda desde agosto de 2012. Tempos melhores podem estar por vir, no entanto. O índice "Empire State" do Fed de Nova York, que mede a atividade industrial no Estado de Nova York, saltou para 19,01 neste mês, a leitura mais forte desde junho de 2010, uma vez que novos pedidos dispararam. O índice tinha ficado em 1,29 em abril.

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