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EUA: Senado aprova pacote de US$ 1,2 trilhão e evita paralisação do governo

Medida foi aprovada no Congresso americano nas primeiras horas deste sábado, 23, e encerrou a polêmica sobre exigências de conservadores por cortes maiores nas despesas

23 mar 2024 - 08h44
(atualizado em 10/4/2024 às 14h28)
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WASHINGTON- O Senado americano perdeu o prazo da meia-noite para aprovar um pacote de US$ 1,2 trilhão para financiar agências federais, mas aprovou a medida nas primeiras horas da manhã deste sábado, 23, evitando um shutdown, isto é, a paralisação da administração pública.

A aprovação da medida numa votação de 74 a 24 encerrou meses de drama no Congresso que se centraram nas exigências de conservadores por cortes mais profundos nas despesas, concluindo o trabalho de financiamento do governo até ao final do ano fiscal, em setembro.

A medida, aprovada na Câmara na sexta-feira, 22, agora segue para assinatura do presidente dos Estados Unidos Joe Biden. "Foi um longo dia, uma longa semana, alguns meses muito longos, mas esta noite financiamos o governo", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

A lista de consequências do "shutdown" é longa: militares e agentes de segurança não recebem seus salários, os escritórios públicos e parques nacionais permanecem fechados, ajuda alimentar não chega a seu destino, entre outras.

Destituição?

Em pleno ano eleitoral, este orçamento foi objeto de um longo enfrentamento entre o Partido Democrata do presidente Joe Biden e os republicanos.

Os negociadores da Casa Branca e do Congresso finalmente entraram em acordo sobre um texto, revelado na noite de quarta-feira. Mas a proposta foi imediatamente criticada por congressistas simpatizantes do ex-presidente republicano Donald Trump, que defendem uma ortodoxia orçamentária bastante rígida.

Além disso, a congressista Marjorie Taylor Greene apresentou uma "moção" para destituir o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson. Ela o acusa de "traição ao povo americano".

O anúncio caiu como uma bomba política em Washington, apesar de Greene não ter estabelecido um calendário para o voto de destituição, que classificou como uma "advertência". O ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy, republicano, foi destituído há poucos meses em um cenário muito parecido.

Estadão
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