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Europa impulsiona vendas do Carrefour no 2º trimestre

Vendas aumentaram na Espanha pelo terceiro mês seguido e na Itália tiveram primeiro resultado positivo em cinco anos

17 jul 2014 - 08h07
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O Carrefour, maior varejista da Europa, disse nesta quinta-feira que o crescimento das vendas acelerou no segundo trimestre, refletindo a melhora de tendências no sul da Europa e especialmente na Itália, regiões atingidas por medidas de austeridade pós-crise.

Logotipo da Carrefour fotografado na entrada de um hipermercado da companhia em Brive-La-Gaillarde, na região central da França. O Carrefour disse que as vendas na Espanha voltaram a crescer no quarto trimestre pela primeira vez desde 2008, enquanto os hipermercados franceses também melhoraram embora a um ritmo mais lento do que no trimestre anterior. 8/07/2013.
Logotipo da Carrefour fotografado na entrada de um hipermercado da companhia em Brive-La-Gaillarde, na região central da França. O Carrefour disse que as vendas na Espanha voltaram a crescer no quarto trimestre pela primeira vez desde 2008, enquanto os hipermercados franceses também melhoraram embora a um ritmo mais lento do que no trimestre anterior. 8/07/2013.
Foto: Regis Duvignau / Reuters

No resto da Europa, as vendas aumentaram na Espanha pelo terceiro trimestre consecutivo, enquanto a receita em hipermercados franceses cresceu pelo quinto trimestre.

O avanço no Brasil, o maior mercado do Carrefour depois da França, também acelerou, embora as condições de vendas tenham permanecido fracas na China.

O vice-presidente financeiro da companhia, Pierre-Jean Sivignon, disse em teleconferência que o consenso das previsões dos analistas para um lucro operacional de cerca de 2,28 bilhões de euros neste ano parecia "razoável".

A cifra representaria um aumento de 6,3% sobre 2013.

Maior varejista do mundo depois do Wal-Mart, o Carrefour divulgou vendas do segundo trimestre de 20,517 bilhões de euros (US$ 27,75 bilhões), contra uma previsão média de 20,384 bilhões de euros em uma pesquisa da Reuters com analistas.

Excluindo combustível e moedas, a receita cresceu 4,9% contra 3,7% de crescimento no primeiro trimestre.

"Esta é a melhor taxa de crescimento alcançada pelo grupo em cinco anos", disse Sivignon.

No Brasil, as vendas orgânicas em mesmas lojas, que consideram os pontos abertos há mais de um ano, tiveram alta de 7,2%, em resultado que exclui efeitos de combustível e de calendário.

As vendas subiram 0,1% na Espanha, enquanto na Itália o crescimento em bases comparáveis foi de 2,9%, no primeiro desempenho positivo em cinco anos, graças notadamente a uma campanha promocional ligada à Copa do Mundo.

Na França, as vendas cresceram em todos os formatos de lojas, com as vendas em mesmas lojas em hipermercados subindo 0,4%, após um aumento de 0,7% no primeiro trimestre.

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