Facebook está preparando demissões em larga escala, diz WSJ
A Meta lida com desaceleração econômica global, competição do TikTok, mudanças em mecanismo de privacidade em dispositivos da Apple etc
A Meta está planejando iniciar demissões em larga escala esta semana que afetarão milhares de funcionários, publicou o Wall Street Journal no domingo citando pessoas familiarizadas com o assunto, com um anúncio planejado para quarta-feira.
A companhia se recusou a comentar a notícia do WSJ.
A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, previu em outubro um quarto trimestre fraco e custos significativamente maiores no próximo ano. As projeções eliminaram cerca de 67 bilhões de dólares do valor de mercado da companhia que se somam ao mais de meio trilhão de dólares em valor já perdido este ano.
A Meta lida com desaceleração econômica global, competição do TikTok, mudanças em mecanismo de privacidade em dispositivos da Apple e preocupações sobre gastos da empresa na tecnologia de metaverso.
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, tem dito que espera que os investimentos no metaverso levem cerca de uma década para dar frutos. Enquanto isso, a empresa teve que congelar contratações, fechar projetos e reorganizar equipes para cortar custos.
"Em 2023, vamos concentrar nossos investimentos em um pequeno número de áreas de crescimento de alta prioridade. Isso significa que algumas equipes crescerão significativamente, mas a maioria das outras equipes permanecerá estável ou encolherá no próximo ano. Terminaremos 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho ou até mesmo uma organização um pouco menor do que somos hoje", disse Zuckerberg em teleconferência de resultados no final de outubro.
Em junho, a empresa de mídia social havia cortado os planos de contratar engenheiros em pelo menos 30%, com Zuckerberg alertando os funcionários para se prepararem para uma desaceleração econômica.
A acionista da Meta, Altimeter Capital Management, em uma carta aberta a Zuckerberg, disse anteriormente que a empresa precisa agilizar o corte de pessoal e investimentos, acrescentando que a Meta perdeu a confiança dos investidores à medida que aumentou os gastos e se voltou para o metaverso.