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Fed recebe sinal verde para cortar juros após dados de emprego abaixo do esperado

6 set 2024 - 11h26
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As autoridades do Federal Reserve receberam um sinal verde para iniciar um ciclo de cortes de juros neste mês, depois que um relatório divulgado nesta sexta-feira mostrou que os empregadores norte-americanos abriram muito menos vagas de emprego do que os economistas esperavam em agosto e julho.

O relatório de emprego mostrou que foram criados 142.000 postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, após um aumento revisado para baixo de 89.000 em julho, informou o Departamento de Trabalho.

Economistas consultados pela Reuters previam a criação de 160.000 empregos, depois de um ganho de 114.000 em julho, conforme relatado anteriormente.

Para o presidente da Inflation Insights, Omair Sharif, a conclusão para o Fed foi clara.

"É hora de cortar em 50 pontos-base", disse Sharif, referindo-se à sua expectativa de que o Fed reduzirá os juros em 0,50 ponto percentual em sua reunião de 17 e 18 de setembro, e não em 0,25 ponto, como esperado pela maioria dos analistas no período que antecedeu o relatório desta sexta-feira.

A média mensal de três meses na criação de postos de trabalho caiu para 116.000, muito menos do que os 200.000 que os analistas dizem ser necessários para atender às necessidades atuais de uma população que aumentou com a imigração.

Operadores estão agora precificando uma chance de 35% de que o banco central dos EUA corte sua taxa, atualmente na faixa de 5,25% a 5,50%, em 50 pontos-base em sua reunião daqui a duas semanas. Pouco depois da divulgação do relatório de emprego, a probabilidade de tal movimento havia subido para 55%.

No entanto, o relatório também mostrou que a taxa de desemprego diminuiu para 4,2%, de 4,3% em julho, e os analistas permaneceram divididos quanto à possibilidade de a desaceleração desencadear uma resposta agressiva do Fed em relação aos juros no início do ciclo de afrouxamento.

"Está claro que o mercado de trabalho está desacelerando, e o Fed precisa começar a se movimentar", disse Eugenio Aleman, economista-chefe da Raymond James, que acredita que o primeiro corte será de 0,25 ponto percentual.

"Mas o céu não está caindo, o chão não está tremendo... e fazer um corte de 50 pontos-base enviará um sinal incorreto ao mercado" de que a economia está desmoronando, disse ele. "E eles não querem fazer isso."

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