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Ficar doente nos Estados Unidos pode custar até R$ 500 mil; veja valores

Sem sistema público de saúde, procedimentos simples de emergência podem gerar grandes despesas não programadas para turistas

20 jun 2023 - 05h00
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Ficar doente nos EUA pode custar até R$ 500 mil; veja valores
Ficar doente nos EUA pode custar até R$ 500 mil; veja valores
Foto: ULAN/Pool / Latin America News Agency via Reuters Connect

Brasileiros acostumados com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) podem se surpreender ao descobrir que não são todos os países que oferecem atendimento médico gratuito. Isso acontece mesmo em uma das economias mais ricas do planeta: os Estados Unidos, que têm o serviço médico mais caro do mundo.

É o que apontou a pesquisa Mirror, Mirror 2021: Reflecting Poorly Health Care in the U.S. Compared to Other High-Income Countries (Espelho, Espelho 2021: Refletindo Mal Cuidados de Saúde nos EUA em comparação com outros países de alta renda, em tradução livre), do The Commonwealth Fund. O sistema de saúde dos Estados Unidos é o mais caro do mundo, mesmo que análises mostrem que a sua perfomance é a mais insatisfatória em relação a de 11 outros países pesquisados.

Em terras estadunidenses, uma simples gripe pode custar até US$ 300 (cerca de R$ 1,5 mil) caso seja necessária uma consulta em domicílio, de acordo com dados da Omint Seguros.

Situações mais complexas e inesperadas pesam muito mais no bolso. Em casos mais extremos, como cirurgias emergenciais, a conta pode chegar a US$ 100 mil (R$ 500 mil) — sem contar os gastos com remédios.

Veja abaixo os valores aproximados de alguns procedimentos e serviços:

• Consulta clínico geral: entre US$ 200 (R$ 1 mil) e US$ 300 (R$ 1,5 mil);

• Pronto-socorro: US$ 2 mil (R$ 11 mil);

• Ambulância: entre US$ 400 (R$ 2,1 mil) e US$ 1,2 mil (R$ 6,8 mil);

• Internação (pernoite): entre US$ 3 mil (R$ 11 mil) e US$ 4 mil (R$ 15 mil).

“Adoecer nos Estados Unidos pode custar de 5 a 100 vezes o valor do bilhete de um seguro viagem bem estruturado e não temos controle do que pode acontecer”, alerta Tiago Godinho, Gerente de Seguros de Vida Individual e Viagem da Omint Seguros.

Seguro viagem

Apesar de não ser obrigatório para entrar nos EUA, um seguro viagem pode cobrir despesas médicas e hospitalares, odontológicas, traslado de corpo, regresso sanitário e traslado médico, além de outros itens e opções extras que podem ser contratadas, como assistência e ressarcimento em casos de extravio de bagagem e cobertura de cancelamento de viagem.

No mercado brasileiro, há várias opções de seguro viagem, mas é preciso analisar as condições da viagem antes de contratar um. 

O especialista Tiago Godinho afirma que é preciso ter muita cautela ao contratar um. “Existe uma diferença entre ter um seguro e estar protegido de fato. É preciso considerar algumas variáveis na contratação: destino, tipo de viagem, coberturas e capital segurado”, explica.

É preciso também prestar atenção no capital segurado, ou seja, o valor máximo da despesa que o seguro cobre. "Um local que possua uma medicina com custo elevado exige que o capital segurado seja mais robusto para cobrir os possíveis gastos em um momento de fragilidade", aponta o especialista.

A recomendação de especialistas é uma cobertura de, pelo menos, US$ 60 mil (R$ 300 mil). Os planos do seguro com o melhor custo-benefício custam, em média, R$ 450 para cada viajante.

Fonte: Redação Terra
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