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Ainda vale a pena ser motorista de aplicativo? Veja o que diz estudo

20 jan 2025 - 06h10
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Resumo
Atividade de motorista de aplicativo pode oferecer bom retorno financeiro, mas requer compromisso de tempo e o equilíbrio entre ganhos e custos operacionais.
Foto: Freepik

Com o início de 2025, muitas pessoas estão em busca de formas alternativas de aumentar sua renda e a atividade de motorista de aplicativo surge como uma opção viável, atraente pela flexibilidade de horários e a possibilidade de ganhos significativos. Um levantamento do GigU, anteriormente conhecido como StopClub, revela dados interessantes sobre os rendimentos destes trabalhadores em várias capitais brasileiras.

Em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, há a possibilidade de alcançar um faturamento anual considerável. No RJ, por exemplo, o faturamento é, em média, de R$ 86,4 mil por ano para quem trabalha cerca de 54 horas semanais. Após o desconto de custos operacionais — dos quais R$ 24,6 mil são gastos apenas com combustível — o lucro líquido anual fica em torno de R$ 39,6 mil.

Já em SP, o cenário é ainda mais vantajoso com um faturamento anual médio que chega a R$ 102,8 mil para um trabalho de 60 horas semanais. Mesmo com os custos mais altos, o lucro líquido chega a R$ 51 mil por ano. 

Em outras capitais como Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, os números também são positivos, mas variam de acordo com as particularidades de cada cidade. Na primeira, os a média é de R$ 6,4 mil mensais, com um lucro líquido de R$ 2,4 mil mensais e R$ 29 mil anuais. A carga de trabalho gira em torno de 50 horas semanais, o que é considerado um equilíbrio entre tempo de dedicação e retorno financeiro. 

Em BH, os trabalhadores alcançam cerca de R$ 7,7 mil por mês, com um lucro líquido de R$ 3,5 mil mensais. Já em Porto Alegre, a média de faturamento mensal é de R$ 7,3 mil, com um lucro líquido de R$ 3,1 mil mensais, ambos com despesas operacionais de cerca de R$ 4 mil mensais.

Os números indicam que a atividade de motorista de aplicativo, apesar de exigir um compromisso significativo de tempo, pode oferecer um bom retorno financeiro, especialmente em grandes centros urbanos. É importante também considerar os custos operacionais envolvidos, como combustível e manutenção do veículo, que representam uma parte importante dos ganhos, especialmente em cidades com maior custo de vida e maior intensidade de trabalho.

“Nosso levantamento revela que esses trabalhadores têm a possibilidade de ganhar bem, mas também enfrentam altos custos operacionais. A chave do sucesso está em como gerenciam o tempo e os custos. A flexibilidade de horários e a possibilidade de trabalhar mais ou menos horas, dependendo da demanda, são os principais atrativos dessa profissão. A nossa plataforma tem dado suporte para que os motoristas possam otimizar sua jornada, planejando suas horas de trabalho e maximizando seus ganhos”, afirma o CEO Luiz Gustavo Neves.

Para quem está pensando em ingressar nessa profissão, é necessário entender o equilíbrio entre os ganhos e os custos. Embora a atividade possa ser uma boa alternativa para quem busca aumentar a renda neste início de ano, os motoristas devem estar cientes de que, para obter lucros consistentes, será necessário um bom planejamento e uma gestão eficiente do tempo e das despesas operacionais. Com isso, a profissão pode ser uma excelente opção para aqueles que buscam flexibilidade e uma renda adicional.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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