Carteiras digitais: prós e contras para sua empresa
As e-wallets passarão a ser fundamentais nas estratégias das empresas
Adotar meios digitais de pagamento é um caminho sem volta para todo tipo de negócio. Mas ele é cheio de bifurcações, já que existem diversos métodos. Porém, as e-wallets (carteiras digitais), são um dos meios que merecem atenção imediata. A tendência é tão forte que até instituições não bancárias estão lançando seus próprios aplicativos de contas digitais.
Especialmente porque em maio, foi confirmada para 2023 a fase de teste do Real Digital, o nosso CBDC (em inglês, Central Bank Digital Currency). Moeda digital emitida por governos e Bancos Centrais, ela precisará de uma carteira digital para ser utilizada. Vale esclarecer que não é uma criptomoeda: um CBDC tem os mesmos fundamentos (e problemas) da moeda fiduciária tradicional - no caso do Brasil, o Real.
Confira a seguir os prós e contras (sim, há) para empresários e comerciantes investirem no uso dessa tecnologia.
Os prós
• Fricção reduzida no ecommerce: uma estimativa do Baymard, instituto internacional de pesquisas sobre UX, aponta que quase 70% dos carrinhos nas compras online são abandonados no checkout em plataformas que não possuem sistemas de pagamento contemplando carteiras digitais. No caso dos que têm, a taxa de conversão de vendas é 3 vezes maior. Isso porque ― e vale para compras em loja física também ― além de o cliente não conseguir fazer o pagamento naquele momento, ele pode desistir de voltar a tentar por conta da experiência ruim que teve.
• Dispensa do contato físico: num contexto de pandemia, além da comodidade, o pagamento sem aperto de botões nem manuseio de notas ou cartões é também uma questão sanitária. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o total de pagamentos por aproximação no primeiro trimestre de 2022 supera R$ 100 bilhões. Essa abordagem ultrapassa 30% do total nas transações presenciais. Nesse sentido, os estabelecimentos que contam com tecnologia de pagamento por aproximação (chamado NFC, sigla para near-field communication technology), agrega valor e tranquilidade na experiência do cliente.
• Mais segurança para ambos os lados: além disso, também no caso das compras presenciais, a conexão do dispositivo para receber pagamento é feita com o dispositivo do cliente que, normalmente, é desbloqueado por biometria ou senhas ― coisa que não acontece no caso dos cartões físicos que têm função de pagamento por aproximação, deixando-os mais vulneráveis a fraudes.
• Gestão Ferramentas de Ferramentas de gestão: muitas carteiras digitais oferecem funções como geração de QR code de Pix ou link para pagamento com cartão de crédito, até com a possibilidade de parcelamento para o cliente. Junto com simuladores de taxas, calculadoras de frete e controle de extratos, são ferramentas que dão até às microempresas as possibilidades que o consumidor, antigamente, encontrava apenas em grandes negócios.
Os contras
• É preciso aceitar a carteira certa: existem diversos tipos de ewallets, que variam em funções e, principalmente, em popularidade. Isso é, não adianta usar a mais completa carteira digital se seus clientes costumam usar outra que considerem mais amigável.
• Manejo de muitos sistemas: claro, não é preciso escolher apenas um. Porém, aderir a muitas carteiras digitais pode tornar a gestão ineficiente, cara e complexa. Nesse caso, vale contar com tecnologias de integração - a fintech Rapyd, por exemplo, tem uma plataforma que unifica mais de 900 tipos de pagamento no mundo todo, tornando super flexível a forma de pagar e ser pago com métodos digitais.
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