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Como viajar tranquilo mesmo com dólar e euro em alta

Veja quais as melhores formas de fazer pagamentos no exterior

22 dez 2022 - 06h10
(atualizado em 23/12/2022 às 12h58)
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Foto: Adobe Stock

O brasileiro está voltando a viajar, inclusive para destinos internacionais. Mas a desvalorização do real ante outras moedas segue sendo uma preocupação: tanto o dólar quanto o euro estão em patamar maior de R$ 5. 

Por isso, se for viajar para fora do país, veja as dicas de especialistas para economizar. 

Como economizar para usar dólar ou euro em viagens 

A primeira dica é evitar o cartão de crédito: “Economizar com tarifas e despesas desnecessárias para converter seus reais em moeda estrangeira é importante no planejamento. Primeiramente, usar um cartão de débito emitido no exterior para pagar menos IOF-câmbio. O IOF para o cartão de débito fica em 1,1%, ao invés de 6,38% pagos com cartões emitidos no Brasil). A economia aqui chega a mais de 5,2%, sem qualquer esforço”, afirmou o diretor de investimentos da fintech Nomad, Celso Pereira. 

A empresa financeira fornece conta com cartão de débito em dólar. Além da cobrança de IOF de 1,1%, nesse caso deve ser considerada também a taxa de serviço, que fica em até 2%, tanto para conversão em moeda estrangeira como em caso de conversão de volta para real. 

A maioria das pessoas viaja para os Estados Unidos, mas outros destinos importantes são os países europeus como Portugal, França, Espanha e Itália, além do Canadá, também estão no topo da lista. A Nomad informa que o gasto médio do viajante que usa o seu cartão fica entre US$ 2 mil e US$ 2,2 mil durante a viagem.

Pense na economia do IOF

A economia de IOF também é alcançada ao comprar a moeda no Brasil para levar na viagem, explica o diretor de Câmbio do Banco Daycoval, Eduardo Campos.

“O mais importante é saber qual forma de pagamento tem melhor aceitação no seu destino, já que alguns países tendem a preferir a espécie no pagamento e alguns países mais desenvolvidos aceitam apenas pagamento em cartão em alguns locais. Em termos gerais, temos uma economia na compra da moeda em espécie por conta da diferença do IOF de 6,38% no cartão pré-pago e crédito e na espécie é de apenas 1,10%”, diz ele. 

A desvantagem de comprar moeda em espécie é que essa forma é menos segura, ressalta Campos: “Também vale lembrar que é o método menos seguro até por isso sempre recomendamos que seja feita uma divisão próxima a 40%/60% em espécie e o restante em cartão”, afirmou.

Outro ponto a considerar, segundo Celso Pereira, da Nomad, é o tipo de câmbio oferecido.

“Opte por empresas que trabalhem com cotação do câmbio de mercado (dólar ou euro comercial), ao invés da maioria das empresas do mercado que ainda praticam uma taxa de câmbio turismo mais alta”, explica. 

É importante se planejar com antecedência 

Outra dica para conseguir fugir de ter de pagar uma cotação muito alta é se programar para fazer o câmbio aos poucos.

“Por fim, aproveitar momentos de alta do real brasileiro para converter mais reais em moeda estrangeira, e ir progressivamente convertendo os reais para a moeda estrangeira”, afirmou Celso Pereira. 

Para isso, o viajante deve ficar de olho na cotação da moeda e até receber alertas sobre o tema. Algumas empresas inclusive oferecem a possibilidade de mandar notificações avisando os usuários sobre valorização do real. 

Redação Dinheiro em Dia
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