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Fiscalização paralisa plataforma a serviço da Petrobras na Bacia de Santos

23 set 2019 - 18h09
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As operações da plataforma FPSO Cidade de Santos, a serviço da Petrobras , estão paralisadas desde a última quinta-feira após uma fiscalização de autoridades apontar inconformidades, informou nesta segunda-feira a Modec <6269.T>, operadora da unidade que produz nos campos de Uruguá e Tambaú.

REUTERS/Edgar Su
REUTERS/Edgar Su
Foto: Reuters

A paralisação foi resultado da Operação Ouro Negro, que realiza ações de inspeção e fiscalização em plataformas marítimas e é normalmente composta por órgãos como a Marinha, a reguladora ANP, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o órgão ambiental federal Ibama, dentre outros.

A FPSO Cidade de Santos, um tipo de navio flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás, fica na Bacia de Santos. A produção diária da plataforma é de aproximadamente 8,5 mil barris de petróleo por dia, segundo a Modec.

A empresa não detalhou a natureza e nem o volume das inconformidades encontradas. Em um dos casos, a empresa informou que a auditoria recomendou melhorias na gestão do benzeno, uma substância que, segundo ela, seria característica natural deste campo.

"A equipe da embarcação está trabalhando para solucionar as pendências apontadas e retomar a operação da unidade o mais breve possível", disse a Modec por email, sem informar um prazo.

A empresa afirmou ainda que a plataforma segue com o número máximo de pessoas a bordo e que não houve desembarque em decorrência da auditoria.

A Petrobras preferiu não responder a pedidos de comentários.

É a segunda notícia envolvendo problemas em plataformas da Modec no Brasil em cerca de um mês.

Em agosto, a Modec informou que trincas foram encontradas no casco da plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro --já fora de operação e em processo de desmobilização--, no campo de Espadarte, na Bacia de Campos. O problema levou ao vazamento de óleo residual.

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