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FMI: China deveria ter meta de crescimento menos ambiciosa

Para diretores do fundo, uma meta de crescimento menor seria mais adequada

31 jul 2014 - 12h35
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Maioria dos economistas do governo duvida que Pequim cortará sua meta para abaixo de 7% em 2015 por temor de afetar a estabilidade financeira e a confiança do mercado
Foto: Thinkstock

A China deveria definir uma meta de crescimento econômico de 6,5% a 7% para 2015 e evitar medidas de estímulos a menos que a economia ameace desacelerar de maneira forte destes níveis, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.

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A maioria de seus diretores mantém essa visão, embora alguns sintam que uma meta de crescimento ainda menor seja adequada, anunciou o FMI na conclusão de sua consulta econômica anual Artigo IV com a China.

"Em relação à meta de crescimento para 2015, enquanto a maioria dos diretores concordou que uma meta de 6,5% a 7% seria consistente com o objetivo de fazer a transição para um caminho de crescimento mais seguro e sustentável, alguns outros diretores consideraram uma meta menor mais adequada", disse o FMI.

O FMI repetiu sua projeção de que o crescimento econômico vai cair para 7,4% neste ano, e que vai desacelerar ainda mais, para 7,1%, no ano que vem. A maioria dos economistas do governo chinês, no entanto, duvida que Pequim cortará sua meta de crescimento para abaixo de 7% no ano que vem por temor de afetar a estabilidade financeira e a confiança do mercado.

Zhu Baoliang, economista-chefe do Centro Estatal de Informação, instituto governamental em Pequim, afirmou esperar que a meta de 2015 fique em torno de 7%. "Deveríamos definir uma meta de cerca de 7% para o próximo ano e manter a meta por vários anos", disse ele à Reuters. Pequim não deve anunciar sua meta para 2015 antes do início do próximo ano.

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