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FMI reduz projeção de crescimento do Brasil em 2014 a 2,3%

Fundo Monetário Internacional reduziu a projeção do crescimento brasileiro a 2,3% em 2014

21 jan 2014 - 13h04
(atualizado às 13h52)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira sua projeção de crescimento econômico para o Brasil em 2014 a 2,3%, sobre 2,5% estimados anteriormente. De acordo com o relatório Perspectiva Econômica Mundial, a estimativa do FMI sobre a atividade brasileira para 2015 também sofreu corte, a 2,8%, ante 3,2% em outubro.

Para 2013, o movimento foi o mesmo, com as contas sobre o crescimento do Brasil reduzidas a 2,3%, ante 2,5% na divulgação de outubro. No terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas) brasileiro registrou contração de 0,5% sobre os três meses anteriores e, sobre um ano antes, houve expansão de 2,2% no período.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/economia/infograficos/pib-mundial/iframe2.htm" href="http://www.terra.com.br/economia/infograficos/pib-mundial/iframe2.htm">veja o infográfico</a>

Pesquisa Focus do Banco Central aponta que a expectativa dos economistas é que a economia tenha expandido 2,28% em 2013, 2,0% em 2014 e 2,5% em 2015. Ao falar sobre as economias em desenvolvimento, o FMI avaliou que elas começaram a se beneficiar de demanda externa mais forte nas economias avançadas e na China.

"Em muitas, entretanto, a demanda doméstica permaneceu mais fraca do que o esperado", completou, citando que isso reflete condições financeiras e posturas de política mais apertadas desde meados de 2013.

"Como resultado, o crescimento em 2013 ou 2014 foi revisado para baixo em comparação com as estimativas de outubro, incluindo no Brasil e na Rússia."

Previsão de crescimento global cresce

O elevou as projeções de crescimento global pela primeira vez em quase dois anos nesta terça-feira em meio à demanda e aos estoques maiores nas economias avançadas, que alimentaram a expansão de mercados emergentes.

Mas o fundo alertou que as nações mais ricas ainda estão crescendo abaixo da capacidade total e acrescentou a possibilidade de deflação à longa lista de riscos que podem descarrilhar a recuperação nascente.

Em seu relatório "Perspectiva Econômica Global", o FMI previu crescimento econômico global de 3,7% neste ano, 0,1 ponto percentual acima da projeção de outubro, e estimou crescimento de 3,9% 

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