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Fortuna de bilionários brasileiros equivale a 15,35% do PIB; veja lista de setores mais prósperos

Patrimônio somado dos bilionários listados pela revista Forbes é de R$ 1,5 trilhão; PIB do País no ano passado foi de cerca de R$ 10 trilhões

15 set 2023 - 16h10
(atualizado às 16h57)
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Patrimônio somado dos bilionários listados pela Forbes é de R$ 1,5 trilhões contra os R$ 9,99 trilhões de PIB em 2022
Patrimônio somado dos bilionários listados pela Forbes é de R$ 1,5 trilhões contra os R$ 9,99 trilhões de PIB em 2022
Foto: Fábio Motta/Estadão / Estadão

O patrimônio dos 280 bilionários brasileiros listados pela revista Forbes, cujo ranking foi divulgado neste mês, equivale a 15,35% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Em 2022, a riqueza produzida pelo Brasil foi de R$ 9,99 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atualmente, o patrimônio somado dos bilionários da lista da Forbes é de R$ 1,52 trilhão, demonstrando o tamanho das grandes fortunas. O PIB corresponde ao somatório de todos os produtos finais da economia do Brasil.

As empresas que mais geraram bilionários são a catarinense WEG, com 29 bilionários, seguida de Itaúsa e Grupo Suzano, com 11 e 8 bilionários, respectivamente.

Entre as dez empresas que mais contribuíram com novos bilionários aparecem ainda o Magazine Luiza (7), Rede D'Or (7), M. Dias Branco (6), Votorantim (6), CCR (5) e Amaggi (5). A décima posição é dividida por AB Inbev e 3G Capital (5).

Setores mais prósperos

Os setores de finanças (R$ 346,16 bi), bebidas (R$ 182,78 bi) e indústria (R$ 106,68 bi) foram os que mais criaram bilionários. Juntos, o patrimônio das três áreas soma R$ 635 bilhões — 41,8% do patrimônio total dos 280 bilionários listados na Forbes.

Abaixo, confira a lista dos setores mais prósperos:

  • Finanças - R$ 346,16 bi;
  • Bebidas - R$ 182,78 bi;
  • Indústria - R$ 106,68 bi;
  • Tecnologia - R$ 89, bi;
  • Diversos - R$ 87,33 bi;
  • Investimentos - R$ 66,68 bi;
  • Saúde - R$ 66,22 bi;
  • Varejo - R$ 59,02 bi;
  • Alimentos - R$ 51,5 bi;
  • Medicamentos - R$ 43 bi;
  • Agronegócio - R$ 40,12 bi;
  • Papel e celulose - R$ 35,55 bi;
  • Cosméticos - R$ 33,39 bi;
  • Comunicação - R$ 34,07 bi;
  • Construção - R$ 27,07 bi;
  • Energia - R$ 21,73 bi;
  • Educação - R$ 19,57 bi;
  • Agroenergia - R$ 18,33 bi;
  • Farmácias - R$ 17,23 bi;
  • Petroquímica - R$ 16 bi;
  • Infraestrutura - R$ 14,69 bi;
  • Siderurgia - R$ 14,48 bi;
  • Locação de veículos - R$ 14,1 bi;
  • Fertilizantes - R$ 13,93 bi;
  • Shopping centers - R$ 12,12 bi;
  • Calçados/móveis - R$ 12 bi;
  • Transportes - R$ 9,82 bi;
  • Seguros - R$ 9,3 bi;
  • Calçados - R$ 8,78 bi;
  • Serviços - R$ 8,33 bi;
  • Pagamentos - R$ 7,68 bi;
  • Varejo - R$ 6,87 bi;
  • Madeira - R$ 5 bi;
  • Combustíveis - R$ 4 bi;
  • Atacado - R$ 3,5 bi;
  • Turismo - R$ 2,7 bi;
  • Locação equipamentos - R$ 2,28 bi;
  • Química - R$ 2,05 bi;
  • Moda - R$ 1,9 bi;
  • Gestão ambiental - R$ 1,45 bi;
  • Carnes - R$ 1,31 bi;
  • Segurança - R$ 1,13 bi;
  • Telecomunicações - R$ 1 bi.
Estadão
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