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Fundos de investimento podem ajudar a proteger o patrimônio em 2025; entenda

20 jan 2025 - 08h32
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fundos de investimento
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Foto: Suno

Alta do dólar diante do real, avanço da inflação e taxa Selic em patamares elevados são alguns dos fatores que devem pressionar a economia brasileira em 2025. O cenário desafiador deve refletir não somente no Ibovespa - que já apresentou uma queda de mais de 10% no ano passado - mas também em outras classes de ativos além das ações, como os fundos de investimento.

Segundo a última edição do relatório Boletim Focus do Banco Central, a mediana das estimativas para a taxa Selic no final deste ano é de 15%, o maior nível em 19 anos. Já a projeção para o IPCA subiu pela 13ª semana consecutiva, alcançando 5,0%, 0,5 ponto porcentual acima do teto da meta de inflação.

Ao olhar para o dólar, as projeções apontam para R$ 6. Embora esteja abaixo do fechamento da sessão da última sexta-feira (17), a R$ 6,07, o número apresenta uma alta significativa quando comparado à estimativa de um mês antes, que era de R$ 5,85.

Esses indicadores podem afetar diretamente os investimentos, seja para o lado positivo ou negativo. Enquanto alguns devem sofrer diante deste cenário, outros podem se beneficiar e se tornar estratégicos para a proteção do patrimônio.

Como proteger o patrimônio em 2025?

Em meio a este contexto, algumas categorias de fundos de investimento podem ser particularmente úteis para preservar o patrimônio em um cenário de alta na taxa de juros, inflação elevada e valorização do dólar diante do real.

De acordo com Ricardo Ribeiro, gestor de renda fixa e multimercados da Fator Gestão de Recursos, os fundos de renda fixa, indexação pós-fixada e baixa volatilidade, podem ser estratégicos dentro deste contexto.

"Os fundos DI despontam como uma excelente escolha. Esses fundos acompanham a taxa Selic Over e oferecem rendimentos próximos ao CDI, com alguns produtos ainda incorporando pequenas exposições a crédito privado high grade", destaca o gestor.

Um exemplo desse tipo de fundo é o Fator Max DI, que possui liquidez diária. Nos últimos 12 meses, o fundo registrou uma variação positiva acumulada de 11,12%.

Além disso, osfundos de debêntures incentivadas, isentos de imposto de renda, também são interessantes para quem busca proteger o patrimônio. "Oferecem benefícios fiscais e podem capturar o movimento de reprecificação da inflação. Fundos hedgeados que investem em empresas com grau de investimento podem ter ganhos tanto na proteção de inflação quanto na compressão dos spreads de crédito", explica Ribeiro.

Fundos de investimento globais

Além de olhar para o cenário interno, a diversificação internacional se torna ainda mais importante em um contexto de instabilidade do mercado nacional.

"Com essa estratégia, o investidor reduz a dependência da bolsa brasileira e aumenta as chances de sucesso em seus investimentos, mesmo em cenários locais adversos", diz Cauê Maçanares, CEO da Investo.

Os fundos de investimento são uma alternativa simples de ter acesso à ativos internacionais, diretamente da bolsa brasileira. Um exemplo é o ETF da Investo WRLD11, que oferece exposição à economia global junto com proteção cambial. Nos últimos doze meses, o fundo apresenta uma variação positiva de mais de 44%.

Além dos ETFs, há ainda os fundos de ações globais, como é o caso do AZ Quest Azimut EquityAllocation Trend FIC FIA IE, fundo de investimento da AZ Quest voltado para ações de alta qualidade e blue chips, sem restrições geográficas. No ano passado, o fundo apresentou uma variação positiva de 9,28%. 

Suno
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