Funk no mundo dos games: a revolução digital e musical
A música e os games sempre foram universos paralelos que proporcionam experiências imersivas e emocionantes. Nos últimos anos, porém, essas duas esferas estão se aproximando de maneira inovadora, criando uma nova forma de interação e entretenimento.
Um exemplo claro dessa tendência é a integração do funk ao mundo dos games, com artistas como MC IG e Orochi liderando lançamentos dentro do GTA FiveM Role Play.
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O GTA FiveM Role Play tem se mostrado uma plataforma perfeita para esses lançamentos, oferecendo um ambiente dinâmico e interativo que vai além das limitações dos shows tradicionais.
MC IG, por exemplo, fez um lançamento épico de suas músicas dentro do jogo, onde os fãs puderam participar de eventos ao vivo, interagir com o artista e experimentar uma personalização única dentro do mundo virtual. Orochi seguiu o mesmo caminho, utilizando o jogo para criar uma conexão mais próxima com seu público, misturando a realidade com a ficção dos games.
Funk e os games: o lançamento de MC 7 Belo no GTA
Agora, é a vez do MC 7Belo levar essa inovação a um novo patamar. No dia 22 de agosto, ele lançará seu primeiro álbum Né Segredo com um evento espetacular dentro do GTA FiveM Role Play. Os fãs dos games poderão participar de um show exclusivo, com direito a personalização da cidade, carros e até cenários, tudo inspirado no universo do funk.
Além disso, serão realizados diversos eventos interativos, onde os jogadores poderão competir, ganhar prêmios e, claro, curtir o melhor do funk ao lado de MC 7Belo.
Essa união entre o mundo dos games e o funk representa uma nova era para a música e o entretenimento. Não só amplia as possibilidades de divulgação e interação dos artistas com seus fãs, como também abre portas para novas formas de consumo musical.
O público jovem, principal alvo tanto dos games quanto do funk, se beneficia dessa fusão, encontrando novas maneiras de se divertir e de se conectar com seus ídolos.
O lançamento do álbum de MC 7Belo dentro do GTA FiveM Role Play promete ser um marco nesse movimento, demonstrando como a tecnologia e a criatividade podem transformar a maneira como vivemos a música.
Além da integração do funk com os games, você conhece o Funk MTG?
"Tome forró e desmantelo, telo / Eu e você dançando a noite toda" - você certamente já se deparou com esse trecho da faixa MTG Forró e Desmantelo por DJ SV, Doug Hits, Manim Vaqueiro nas trends das redes sociais. Mas aposto que não percebeu e entendeu a sigla MTG que ela carrega no nome, assim como acontece com muitas outras músicas em destaque nos últimos tempos.
Então, vamos começar do começo! Você sabe o que é MTG? Abreviação de "montagem", trata-se de um grande fenômeno do universo do funk, que celebra a versatilidade do gênero mais brasileiro impossível.
Essas produções musicais fazem a fusão de batidas de funk, outras melodias e vozes com colagens de letras marcantes, resultando em uma composição com diversas interpolações. Mas, se você pensa que essa cultura se estabeleceu apenas agora, está muito enganado.
MTG é uma 'velha conhecida' dos ouvintes do funk, que se instaurou na cena musical nos anos 1990. A época foi marcada pelo advento da tecnologia no cenário musical, trazendo novos recursos como o uso de samplers e sequenciadores digitais - que foram, inclusive, essenciais para que as tal montagens fossem produzidas.
DJ's como Marlboro (em destaque na foto desta matéria) e Grandmaster, entre outros pioneiros do gênero, anos atrás ousaram, inovaram e lançaram o estilo que - quem diria - voltaria a fazer tanto sucesso nos dias de hoje, alcançando as paradas das plataformas digitais.
MTG Quem Não Quer Sou Eu- faixa com música do Seu Jorge, por exemplo, está no TOP 5 das músicas mais ouvidas da Deezer no último mês.
Mas essa é a beleza da música. Ela é atemporal, mesmo! Ver o MTG em destaque, com MTG Forró e Desmantelo, MTG Quem Não Quer sou Eu, Não Vou Namorar e MTG Quero Te Encontrar - inseridas na nossa maior playlist de Funkadão, (re)tomando lugares de reconhecimento e contribuindo com a democratização da produção musical só comprova o espaço de expansão que o gênero tem no Brasil.
Não estou falando apenas de popularidade ou gosto musical. Estou falando sobre o Funk MTG também gerar oportunidade, abrir espaço para novos talentos e oferecer novas possibilidades para explorar a criatividade que sabemos que o brasileiro tem e tem de sobra.
Então é isso! Que o Funk MTG continue sendo como uma espécie de casa para esses novos talentos, composições e para toda essa explosão de criatividade.
The Music Journal Brazil
