G20 deve movimentar quase R$ 600 milhões na economia do Rio de Janeiro
São aguardadas na capital fluminense 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais
O Rio de Janeiro se prepara para receber delegações de diferentes países e organismos internacionais para o G20, o encontro das principais economias do mundo. O megaevento diplomático, que ocorre desta quinta-feira, 14, a terça-feira, 19, irá movimentar a economia da capital fluminense em quase R$ 600 milhões.
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Segundo projeção do estudo G20 em Dados, elaborado pela prefeitura carioca, por meio do Instituto Fundação João Goulart (FJG), o total injetado até o último dia de evento será de R$ 595,3 milhões --isso considerando o valor movimentado com os eventos realizados na cidade entre dezembro de 2023 a novembro deste ano.
O cálculo leva em consideração os números das despesas operacionais (R$ 226,3 milhões) --em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos--, de gastos dos mais de 120 mil participantes na cidade (R$ 337 milhões) e do valor investido (R$ 32 milhões) na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM).
"O G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento. Esse legado de transformação e impacto econômico que vemos é resultado do compromisso de todos os órgãos e da dedicação de cada cidadão carioca que participa da construção de um Rio mais forte e conectado com o mundo", disse o prefeito Eduardo Paes.
São aguardadas no Rio de Janeiro 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais. Além do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, são alguns dos nomes confirmados para a reunião, que reúne 19 nações mais a União Europeia e a União Africana.
Países que fazem parte do G20:
- África do Sul
- Alemanha
- Arábia Saudita
- Argentina
- Austrália
- Brasil
- Canadá
- China
- Coreia do Sul
- Estados Unidos
- França
- Índia
- Indonésia
- Itália
- Japão
- México
- Reino Unido
- Rússia
- Turquia
Programação
A cúpula com os chefes de Estado foi marcada para segunda-feira, 18, e terça-feira, 19, mas antes disso acontecem vários eventos paralelos do G20 e cerca de 130 atividades paralelas organizadas pelas entidades da sociedade civil. Desta quinta-feira, 14, até sábado, 16, haverá a primeira Cúpula Social do grupo. Iniciativa da presidência brasileira é inédita e vai ouvir vozes de populações dos países que integram o G20. (Veja abaixo a programação)
- 14 a 17 de novembro – Cúpula Urban 20 (U20)
O objetivo do encontro é reunir prefeitos das principais cidades do G20 para discutir as principais questões e desafios urbanos. O principal resultado do ciclo é o Comunicado U20, que será submetido para endosso aos prefeitos Urban 20 (U20) e, posteriormente, entregue à presidência do G20.
- 14 a 16 de novembro – Cúpula do G20 Social
O encontro visa ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do grupo. Estão previstas mais de 200 atividades autogestionadas que trazem as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais.
- 18 a 19 de novembro - Cúpula do G20
É o momento em que chefes de Estado e de Governo aprovam os acordos negociados ao longo do ano, e apontam caminhos para lidar com os desafios globais.