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G20 propõe reservas para bancos evitarem socorro estatal

Grupo informou que bancos globais como o Goldman Sachs e o HSBC devem ter um colchão de títulos ou patrimônio líquido equivalente de 16% a 20% de seus ativos ponderados pelo risco a partir de janeiro 2019

10 nov 2014 - 10h46
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<p>Proposta deve ser endossada pelos líderes do G20 ainda esta semana na Austrália</p>
Proposta deve ser endossada pelos líderes do G20 ainda esta semana na Austrália
Foto: Brendan McDermid / Reuters

Os maiores bancos do mundo devem deter um "colchão" composto por títulos em caso de colapso, de modo que a ajuda do governo seja evitada, segundo proposta feita pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), nesta segunda-feira.

O projeto de regulamentação é a mais recente investida de grande porte em reforma bancária apresentada pelos líderes mundiais desde a crise financeira de 2007-09, que forçou os contribuintes a socorrer credores subcapitalizados.

O FSB, formado por órgãos reguladores das principais economias mundiais (G20), informou que bancos globais como o Goldman Sachs e o HSBC devem ter um colchão de títulos ou patrimônio líquido equivalente de 16% a 20% de seus ativos ponderados pelo risco a partir de janeiro 2019.

Os títulos seriam convertidos em capital para resgatar um banco atingido. O colchão completo incluiria os requisitos de capital mínimo obrigatório que os bancos já devem manter.

A proposta deve ser endossada pelos líderes do G20 ainda esta semana na Austrália. Ela está sendo posta para consulta pública até 2 de fevereiro de 2015.

O presidente do conselho do FSB e presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que o colchão será finalizado no próximo ano, marcando um divisor de águas para o fim do conceito de bancos que são grandes demais para serem autorizados a quebrar.

A nova regra será aplicada a 30 bancos que o FSB considerou de importância sistêmica em nível mundial, embora, em princípio, aqueles de mercados emergentes sejam considerados isentos.

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