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GM confirma plano de R$ 10 bi até 2024

Para virar realidade, investimento depende de negociação com governos e funcionários; empresa ameaça deixar o País

2 fev 2019 - 17h04
(atualizado às 17h15)
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A montadora General Motors confirmou neste sábado, 02, que tem planos de investir R$ 10 bilhões no País entre 2020 e 2024, caso a companhia obtenha sucesso nas negociações atualmente em curso com governos e funcionários para coleta de recursos tributários e reduções de custos no País. A cifra de R$ 10 bilhões já havia sido adiantada pelo Estado.

De acordo com comunicado da companhia, os R$ 10 bilhões a serem investidos em cinco anos se somariam aos R$ 13 bilhões que a montadora já investiu no País entre 2014 e 2019. Portanto, disse a empresa, o investimento entre 2014 e 2024 seria de R$ 23 bilhões.

Logo da GM em entrada de planta da montadora em São José dos Campos
Logo da GM em entrada de planta da montadora em São José dos Campos
Foto: Roosevelt Cassio / Reuters

A confirmação da intenção de investir R$ 10 bilhões vem em um momento em que a GM considera sair do mercado brasileiro caso não volte a dar lucro por aqui. A concretização dessa cifra depende de uma "virada" das operações no Brasil.

Apesar de ser líder de mercado no País - graças, principalmente, ao veículo Onix -, a montadora opera no vermelho por aqui. Por isso, a presidente global da GM, Mary Barra, mandou um recado claro para a operação local: é preciso voltar ao azul já no curto prazo.

Essa urgência em melhorar os números foi comunicada aos funcionários em janeiro. Desde então, a companhia também passou a buscar recursos para mostrar um balanço mais saudável. Uma das medidas envolve o resgate de créditos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) com o governo de São Paulo - negociação que já está em curso.

Em outra frente, a companhia tenta reduzir benefícios e vencimentos de trabalhadores. As propostas, que incluem um corte de até 30% nos pisos salariais das fábricas, enfrentam resistência de sindicatos. A GM diz esperar que toda as suas unidades produtivas - incluindo Gravataí (RS), São Caetano do Sul e São José dos Campos (ambas em São Paulo) - colaborem nesse processo.

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