Gol reduz oferta em 2013 abaixo do previsto com voos extras em dezembro
A Gol reduziu a oferta de voos no mercado doméstico em 2013 abaixo do que previa com a oportunidade de receita adicional em dezembro, enquanto observou novos incrementos em indicadores de preços de passagens e receita por passageiro.
"A companhia demonstrou flexibilidade e respondeu rapidamente à oportunidade de aumento da receita, refletida no crescimento de voos extras e fretamentos no mês de dezembro", disse a Gol em comunicado nesta terça-feira.
No ano passado, a empresa promoveu uma estratégia de redução na oferta para fazer frente a uma demanda que cresce em ritmo menor em um cenário de preços elevados de combustível. Desta forma, apesar da alta da demanda e da oferta no sistema doméstico em dezembro, os indicadores apresentaram recuo no fechamento de 2013.
Em dezembro, a oferta no mercado doméstico subiu 11,8% ante mesmo mês de 2012, e encerrou 2013 com queda de 7,4%.
"Em função da oportunidade de receita adicional observada em dezembro e o aumento de ASKs (oferta) nesse mês, a redução na oferta foi 1,6 ponto percentual inferior à projeção anunciada para 2013", disse a Gol, que previa uma redução da oferta de 9% no passado.
No sistema total da companhia, a oferta cresceu 12,6% em dezembro e caiu 4,3% no ano. Já a demanda subiu 19,6% no mês passado e fechou 2013 com recuo de 4,7%. A companhia aérea também informou nesta terça-feira que o indicador que mede os preços de passagens (yield) cresceu 19% em dezembro, na comparação com o mesmo período de 2012.
O yield ficou entre R$ 0,259 e R$ 0,264 no mês passado, praticamente em linha com o resultado do mês anterior, quando ficou entre R$ 0,26 e R$ 0,265. O indicador encerrou o ano com aumento de 18%.
A receita por passageiro (prask líquido), por sua vez, cresceu 26% na mesma base de comparação e também fechou 2013 com alta de 18%.
Segundo a Gol, em dezembro o preço médio do combustível subiu 3% ante o mesmo mês de 2012, devido à depreciação do real no período de formação de preço do produto. Já no ano, o preço médio do combustível cresceu 4%.