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Goldfajn fica à frente do BC até Senado aprovar Campos Neto

Presidente atual do Banco Central felicitou a indicação do economista para o cargo a partir de 2019

15 nov 2018 - 17h49
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O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, felicitou a indicação do economista Roberto Campos Neto para suceder-lhe no cargo a partir do próximo ano. Em nota oficial, Goldfajn informou que o afastamento do cargo se deu por motivos pessoais e confirmou que permanecerá à frente da autoridade monetária até que o Senado aprove o nome do sucessor, o que deve levar alguns meses.

No comunicado, Goldfajn qualificou o futuro presidente do BC de "profissional experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional". O atual presidente do BC afirmou que Campos Neto poderá conter com seu apoio e confiança no futuro trabalho no comando da autoridade monetária.

Presidente do Banco Central, Goldfajn felicitou escolha de sucessor
Presidente do Banco Central, Goldfajn felicitou escolha de sucessor
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Goldfajn elogiou as sinalizações recentes da equipe de transição. Segundo a nota oficial, as indicações a cargos públicos na área econômica visam ao crescimento, com inflação baixa e estável. O presidente do BC informou que trabalhará para garantir a melhor transição possível e confirmou que, a pedido do novo governo, permanecerá no cargo até que o Senado aprecie o nome de Roberto Campos Neto, nos próximos meses.

De acordo com a nota oficial, a atual Diretoria Colegiada do Banco Central, composta por membros do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do futuro presidente do BC para contribuir com a "continuidade e a normalidade" da transição.

Ilan Goldfajn manifestou apoio ao projeto de autonomia do BC e informou que continuará trabalhando com os parlamentares para aprovar o texto ainda em 2018. De acordo com ele, a eventual aprovação da lei, com mandatos fixos e intercalados do presidente e dos diretores do BC a partir da próxima diretoria, permitirá um futuro em que as transições do Banco Central e do governo federal ocorram em momentos distintos. Segundo ele, a diferenciação dos mandatos trará benefícios para a economia.

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