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Golpe da renda extra: entenda o que é e como os criminosos agem

Criminosos enganam usuários com promessas de ganhos fácies apenas curtindo fotos e avaliando produtos na internet

18 set 2023 - 13h15
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No golpe da renda extra, a vítima é abordada pela internet.
No golpe da renda extra, a vítima é abordada pela internet.
Foto: Agência Brasil

As práticas utilizadas por golpistas para extorquir dinheiro de outras pessoas evoluem constantemente. É o caso, por exemplo, do golpe da renda extra, ou das pequenas tarefas que – embora não seja novo – tem se intensificado nos últimos meses. 

Com a promessa de dinheiro fácil e rápido, criminosos oferecem renda extra para quem curtir vídeos em plataformas como TikTok e Instagram, ou avaliar estabelecimentos no Google. Em troca, depósitos de valores baixos são feitos, como R$ 10 ou R$ 20

Embora pareça estar sendo bem sucedido, o procedimento, na verdade, faz parte da fraude, tentando gerar confiança por parte do usuário. Entenda abaixo como funciona o golpe.

Como funciona

No golpe da renda extra, a vítima é abordada pela internet. Por WhatsApp, uma falsa empresa entra em contato com a proposta de uma oportunidade de renda extra online, focada em marketing digital. 

Com promessas de ganhos rápidos, a vítima recebe tarefas fáceis, como seguir alguém no Instagram. Há táticas também como seguir criadores de conteúdo no TikTok, assistir a vídeos ou deixar avaliações para estabelecimentos no Google.

Todas essas tarefas são remuneradas com valores baixos. São feitos depósitos de R$ 10 ou R$ 20. Nesse tipo de golpe os criminosos vão ganhando a confiança das vítimas até aplicar o golpe

Como os criminosos agem

Depois que ganham confiança com a vítima, os criminosos mudam a tática. Eles vão evoluindo para uma história de investimento. As pessoas são pressionadas a investir dinheiro para receberem altos retornos. E precisam recrutar novos integrantes.

A partir do momento que a pessoa envia os valores, sobretudo quando o valor depositado é alto, a pessoa é excluída e bloqueada pelos administradores. É aí que ocorre o golpe. O crime configura estelionato e a pena chega a cinco anos de prisão, além de multa.

Fonte: Redação Terra
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