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Google planeja cobrar por mecanismo de pesquisa alimentado por IA, diz Financial Times

Caso a ideia seja adotada, será a primeira vez que o Google coloca qualquer de seus principais produtos atrás de um paywall

3 abr 2024 - 20h36
(atualizado em 4/4/2024 às 09h03)
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Foto: Nathana Reboucas/Unsplash

O Google, da Alphabet, está considerando cobrar por recursos premium em seu mecanismo de pesquisa alimentado por inteligência artificial generativa, informou reportagem do Financial Times publicada nesta quarta-feira, citando pessoas com conhecimento do plano. 

A gigante de tecnologia analisa diversas opções, inclusive a incorporação de recursos de pesquisa alimentados por IA aos serviços de assinatura premium, que já dão acesso ao novo assistente de IA, Gemini, no Gmail e no Docs, afirmou a reportagem. 

As ações da Alphabet caíram cerca de 1% nas negociações pós-mercado. 

Caso a ideia seja adotada, será a primeira vez que o Google coloca qualquer de seus principais produtos atrás de um paywall, tentando ganhar terreno no setor de IA, em rápido crescimento.

O mecanismo de busca tradicional continuaria grátis e anúncios continuariam aparecendo ao lado dos resultados de pesquisa, mesmo para assinantes, acrescentou a reportagem. 

"Não estamos trabalhando com ou considerando uma experiência de pesquisa sem anúncios. Como fizemos muitas vezes antes, continuaremos construindo novas capacidades e serviços premium para melhorar nossas ofertas de assinatura em todo o Google", disse a empresa à Reuters em comunicado por e-mail. 

O Google, que inventou a tecnologia base para o atual boom de IA, também trava uma batalha com outros dois participantes da indústria que capturaram a atenção do mundo dos negócios -- a criadora do ChatGPT, OpenAI, e sua apoiadora, a Microsoft. 

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