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Governo anuncia novo leilão para compra de 36,6 mil toneladas de arroz em 13 de junho

Volume é remanescente do leilão realizado pela Conab nesta quinta-feira; iniciativa tornou-se uma queda de braço entre setor produtivo e governo federal

6 jun 2024 - 21h18
(atualizado às 22h26)
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Da dir. para a esq., os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o Presidente da Conab, Edegar Pretto
Da dir. para a esq., os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o Presidente da Conab, Edegar Pretto
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

BRASÍLIA - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriu nesta quinta-feira, 6, um novo edital para ofertar novamente a compra de 36,63 mil toneladas de arroz importado e beneficiado. O volume é remanescente do leilão realizado pela companhia na manhã desta quinta-feira. O pregão será eletrônico, na modalidade "viva-voz", por meio de bolsas de mercadorias na próxima quinta-feira, 13, às 9h.

O arroz deverá ser do tipo 1, longo fino, polido, da safra 2023/24, importado e a ser entregue nas quantidades e nos locais definidos pela empresa pública. O produto terá preço tabelado de R$ 20 o pacote de 5 kg e deverá ser embalado na origem com a logomarca do governo federal.

O arroz adquirido deverá ser destinado para Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. O produto deverá ser vendido ao consumidor final com preço máximo de R$ 4 o quilo.

A compra pública de arroz importado e beneficiado pelo Executivo tornou-se uma queda de braço entre setor produtivo e governo federal. O Ministério da Agricultura e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) alegam que a medida visa frear o aumento especulativo dos preços do cereal no País, após as perdas registradas nas lavouras gaúchas como medida para enfrentar as consequências econômicas das enchentes do Rio Grande do Sul.

Já entidades do agronegócio argumentam que não há risco de desabastecimento e nem necessidade de recorrer às compras públicas para reequilibrar o mercado. O setor também move uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a intenção de importação de 1 milhão de toneladas de arroz pelo Executivo.

Estadão
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