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Governo apura se queda de três torres de energia tem relação com atos golpistas

Ministério de Minas e Energia monta gabinete de crise após relatos de problemas em Itaipu e em Rondônia

10 jan 2023 - 15h02
(atualizado às 16h49)
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Usina de Itaipu fornece energia elétrica para maior parte da população brasileira
Usina de Itaipu fornece energia elétrica para maior parte da população brasileira
Foto: Estadão / Estadão

O Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) criaram um gabinete de crise para monitorar se a queda de três torres de energia tem relação com os atos de extremistas no domingo, 08, na capital federal.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast, houve a queda de três torres de energia, uma no circuito de Itaipu e duas em Rondônia, da Eletronorte. Outros problemas foram relatos também.

Em documento encaminhado às empresas do setor elétrico, a Aneel solicitou que, devido aos episódios de desordem e depreciação de órgãos públicos, seja feito um monitoramento dos ativos e instalações. Os boletins deverão ser encaminhados duas vezes ao dia, no início da manhã e no final da tarde, ao órgão regulador pelos próximos 15 dias.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que está adotando medidas tradicionalmente implementadas em eventos especiais como eleições, Copa do Mundo e Olimpíadas, depois do registro da queda de três torres de transmissão nos últimos dias em três locais diferentes.

O ONS observou, no entanto, que nesta época do ano, de condições climáticas severas, o incidente pode ser considerado normal. "Neste momento, as causas estão sendo investigadas pelos respectivos agentes", disse o operador em nota.

"O ONS segue acompanhando a operação e reitera que não houve impactos no suprimento de energia para a sociedade, permanecendo, na forma habitual, verificando todas as ocorrências", concluiu.

Os incidentes acontecem dois dias depois que atos extremistas depredaram os prédios dos três poderes, em Brasília, e também de ameaças de invasão em refinarias da Petrobras pelo mesmo grupo, que não aceita o resultado das eleições presidenciais do ano passado.

Estadão
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