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Governo argentino anuncia medidas para incentivar economia

Cristina Kirchner anunciou um plano para financiar a renovação das frotas de ônibus urbanos e estimular as fábricas locais de carrocerias, outro para promover o emprego e medidas para estimular o setor imobiliário

8 ago 2014 - 01h25
(atualizado às 01h33)
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Cristina Kirchner disse que as consequências da crise suscitada em 2008 nos países centrais "começam agora a chegar às economias emergentes"
Cristina Kirchner disse que as consequências da crise suscitada em 2008 nos países centrais "começam agora a chegar às economias emergentes"
Foto: Prensa Presidencial / EFE

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta quinta-feira medidas de estímulo à atividade econômica para atenuar as consequências da crise nos países desenvolvidos que chegaram até as nações emergentes.

Em um ato na Casa Rosada, Cristina anunciou um plano para financiar a renovação das frotas de ônibus urbanos e estimular as fábricas locais de carrocerias, outro para promover o emprego, especialmente entre os jovens, e medidas para estimular o setor imobiliário.

Ao justificar a necessidade de adotar estas medidas, Cristina disse que as consequências da crise suscitada em 2008 nos países centrais "começam agora a chegar às economias emergentes".

A presidente sustentou que a crise diminuiu o volume de comércio exterior e provocou "uma reversão dos fluxos de capitais, que retornaram às economias desenvolvidas".

Esta situação afeta as taxas de atividade econômica dos países emergentes, entre eles os principais parceiros comerciais da Argentina, como o Brasil, cujas projeções de crescimento foram corrigidas para baixo.

Embora tenha esclarecido que "não estamos nem perto do que acontecia em 2009", disse que "é preciso consumir" e que o Estado deve continuar a sustentar a atividade econômica via gasto público.

De acordo os últimos dados oficiais, a atividade econômica na Argentina desceu 0,2% em maio comparado com o mesmo mês de 2013. O PIB argentino diminuiu no primeiro trimestre deste ano 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para 2014, o orçamento oficial argentino prevê uma expansão do PIB de 6,2%, mas analistas vaticinam uma queda na atividade que pode chegar a 3,5% para este ano.

EFE   
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