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Governo Bolsonaro pressiona Petrobras para só aumentar combustíveis após o 2º turno

Cenário internacional com redução de produção pressiona o preço do petróleo no mundo e faz com que o preço do barril suba; cúpula da Petrobras recebeu sinalizações do governo de que não deve fazer reajustes antes de 30 de outubro

5 out 2022 - 14h56
(atualizado às 15h56)
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Governo Bolsonaro pressiona a Petrobras para não aumentar o preço da gasolina em período eleitoral
Governo Bolsonaro pressiona a Petrobras para não aumentar o preço da gasolina em período eleitoral
Foto: Poder360

Membros da diretoria da Petrobras receberam uma sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições, em 30 de outubro.

A pressão sobre a petroleira foi ampliada devido à nova alta no preço internacional dos combustíveis, causada pela perspectiva de aumento de preços que deve ocorrer devido a novos cortes de produção internacional de petróleo anunciados nesta quarta-feira, 5, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) - serão 2 milhões de barris por dia (bpd) a menos a partir de novembro. Esse é o maior corte desde abril de 2020, quando a pandemia de covid começou.

Decisão política

Caio Mário Paes de Andrade assumiu a presidência da Petrobras em junho, com a missão dada por Bolsonaro de segurar ao máximo possível qualquer reajuste no preço dos combustíveis. Desde então, e Petrobras anunciou uma série de reduções de preços de combustíveis em geral. Boa parte desse cenário se deve, porém, à queda do preço no mercado internacional.

Com o barril na casa dos US$ 100, disse um executivo do setor ao Estadão, é inevitável o reajuste. Segundo ele, trata-se de uma decisão política, embora isso tenha um limite, pela pressão do mercado.

Gestores anteriores a Caio Mário Paes de Andrade tiveram comportamentos distintos em relação ao momento de aumentar os preços, já que a Petrobras não tem uma norma interna que exige o aumento em determinado momento.

O general Joaquim Silva e Luna, por exemplo, que foi demitido em março por Bolsonaro, demorou cerca de dois meses para aplicar reajustes, enquanto outros gestores mais antigos, como Pedro Parente, repassava os reajustes com frequência constante.

Estadão
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