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Governo informa ao STF que aceita acordo de R$ 65,6 bilhões da Lei Kandir

Do total previsto,R$ 58 bilhões serão transferidos entre 2020 e 2037; lei prevê compensação aos Estados por ICMS não arrecadado com desoneração de exportações

19 mai 2020 - 20h40
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BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta terça-feira, 19, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que aceita o acordo feito por Estados para compensações, pela União, de perdas geradas pela Lei Kandir. Na semana passada, os 27 chefes dos Executivos estaduais encaminharam documento à Corte com a proposta do acordo. O texto prevê repasse de R$ 65,6 bilhões pela União como compensação pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não arrecadado pela desoneração de exportações.

Após manifestação da AGU, os termos devem ser homologados pelo STF, no processo que tramita desde 2013.
Após manifestação da AGU, os termos devem ser homologados pelo STF, no processo que tramita desde 2013.
Foto: AGU/Divulgação / Estadão

"A União, neste ato representada pelo Advogado-Geral da União (...) vem informar sua aquiescência aos termos do acordo elaborado pela comissão especial de conciliação, instituída nos autos da presente ação direta, composta por representantes da União e dos Estados e Distrito Federal, cujas audiências foram acompanhadas por representante do Tribunal de Contas da União", informa manifestação da AGU.

O acordo prevê que do total repassado como compensação, R$ 58 bilhões devem ser transferidos entre 2020 e 2037. Outras transferências estão previstas, de R$ 3,6 bilhões e de R$ 4 bilhões. Após manifestação da AGU, os termos devem ser homologados pelo STF, no processo que tramita desde 2013.

Caso seja ratificado pela Corte, o acordo deverá ter pontos avaliados pelo Congresso Nacional. A Lei Kandir, de 1996, prevê que a União compense os Estados pelo ICMS não arrecadado com a desoneração das exportações, mas a metodologia desse repasse nunca chegou a ser regulamentada. Uma emenda constitucional de 2003 prevê a regulamentação e, em razão disso, sete anos Estados cobram no STF a resolução para o caso.

Estadão
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