Governo não vai aceitar que ilegalidades prosperem na Amazônia, diz Mourão
Vice-presidente participa nesta quarta-feira de reunião do Conselho da Amazônia, com participação também do ministro da Economia, Paulo Guedes
BRASÍLIA - Na abertura da segunda reunião do Conselho da Amazônia, na manhã desta quarta-feira, 15, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o governo vive um momento de "pressão" em relação ao combate das queimadas e do desmatamento, que apresentam índices alarmantes no País.
"Vivemos um momento de pressão em relação ao avanço das ilegalidades, notadamente o desmatamento e a questão das queimadas, mas deixamos muito claro o compromisso do nosso governo, o governo do presidente Jair Bolsonaro, de não aceitar que essas ilegalidades prosperem", disse Mourão aos ministros.
O vice-presidente também reforçou que o governo tem mostrado "de forma firme" à comunidade internacional e à sociedade brasileira o compromisso pelo combate às ilegalidades na região da Amazônia Legal. Na semana passada, Mourão teve reuniões com investidores estrangeiros e empresários brasileiros para tratar da questão ambiental.
No encontro desta quarta-feira, que ocorre no Itamaraty, Mourão está sentado entre o chanceler Ernesto Araújo e o ministro Walter Braga Netto (Casa Civil). Após o evento, está prevista uma entrevista coletiva dos participantes, que faz parte da estratégia para tentar melhorar a comunicação e a imagem do governo no setor.
Sobre a área econômica, Mourão destacou, no início da reunião do Conselho da Amazônia, que a pandemia do novo coronavírus ainda está "realizando os seus estragos aqui no País". "Isso obrigou que houvesse uma mudança de rumo na nossa visão do processo econômico. Eu destaco aqui o trabalho da equipe do ministro Paulo Guedes", declarou. O ministro da Economia também participa do encontro.
"Vamos terminar o ano com um déficit fiscal um tanto quanto elevado, muito acima do que prevíamos, mas, por outro lado, sabemos da pujança do nosso país, a capacidade de recuperação que nós temos, e os indicadores pouco a pouco estão demonstrando a nossa recuperação, podemos, quando chegarmos ao final do ano, (ter) um resultado não tão negativo quanto estávamos esperando", disse Mourão.