Governo propõe nova regra para quem aderiu ao saque-aniversário do FGTS
Projeto visa permitir que quem aderiu ao modelo possa resgatar o saldo remanescente do fundo
O Saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ter nova regra. De acordo com informações do jornal O Globo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, encaminhou à Casa Civil um projeto que autoriza trabalhadores demitidos a partir de 2020, e que aderiram à modalidade, a retirarem o saldo remanescente do fundo.
Atualmente o saque fica restrito por dois anos aos que optaram pela modalidade. Caso seja aprovada a nova regra, os trabalhadores poderão sacar o montante de forma retroativa, ou seja, até os que estão nesse período de dois anos poderão ter acesso aos valores.
Estimativas da Caixa Econômica Federal repassadas ao governo é que o impacto da medida para o FGTS seria de R$ 14 bilhões. Esse é o potencial de recursos que poderiam ser injetados na economia.
Criado em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, o saque-aniversário teve a adesão de 32,7 milhões de trabalhadores que retiraram das contas R$ 43,4 bilhões.
Do total de cotistas optantes, 16,9 milhões trabalhadores anteciparam o saque-aniversário com os bancos e tomaram em crédito R$ 111,4 bilhões.