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Governo publica exoneração de Salim Mattar e Paulo Uebel

Os dois pediram para sair do Ministério da Economia na semana passada, após um ano e meio de dificuldades para implementar as medidas para quais foram convidados a integrar o governo: as privatizações e a reforma administrativa

18 ago 2020 - 11h58
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BRASÍLIA - O Diário Oficial da União desta terça-feira confirma a exoneração de Salim Mattar e Paulo Uebel de secretarias do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Os dois pediram para deixar o governo na semana passada. Mattar estava à frente da área que toca as desestatizações e Uebel, da agenda de desburocratização.

O empresário Salim Mattar e o economista Uebel saíram após um ano e meio de dificuldades para implementar as medidas para quais foram convidados a integrar o governo de Jair Bolsonaro: as privatizações e a reforma administrativa, duas das quatro principais agendas de Guedes - além das reformas previdenciária e tributária.

Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados do Ministério da Economia.
Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados do Ministério da Economia.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil - 19/2/2020 / Estadão

Salim manifestou insatisfação com o ritmo das privatizações. Segundo ele, "o establishment" não quer privatizações. Uebel pediu demissão por discordar da estratégia do governo federal de deixar a reforma administrativa parada.

Ainda na semana passada, Guedes indicou os novos titulares para as duas secretarias. Para o lugar de Salim, foi escolhido o atual secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da pasta, Diogo Mac Cord. Para substituir Uebel, o nome indicado é do presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Caio Andrade. As nomeações ainda não foram publicadas no Diário Oficial.

Uebel pediu demissão por discordar da estratégia de deixar a reforma administrativa parada.
Uebel pediu demissão por discordar da estratégia de deixar a reforma administrativa parada.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão
Estadão
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