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'Governo vai cumprir arcabouço; rigor fiscal é social, não economicista', diz Alckmin

Vice-presidente também afirmou ter confiança na concretização do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia

12 ago 2024 - 19h00
(atualizado às 19h43)
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O vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a dizer, nesta segunda-feira, 12, que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal e frisou que o rigor com as contas públicas é "social, não é economicista". A incerteza sobre o controle dos gastos públicos pelo governo, aos olhos do mercado financeiro, é um dos elementos que pressionam o juro e a inflação no Brasil.

"Com rigor fiscal, vamos ter mais investimento e mais emprego, vamos ter menor inflação e melhor renda da população", disse Alckmin durante participação no Warren Institutional Day, evento da Warren Investimentos na capital paulista.

O vice-presidente observou que a inflação, pressionada quando falta responsabilidade com as contas públicas, não é socialmente neutra, uma vez que seus efeitos mais perversos se dão na população de menor renda.

Chefe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin também aproveitou o evento para fazer um balanço das políticas voltadas ao crescimento da indústria, setor que, segundo ele, vai fazer diferença no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. "A indústria vai ajudar o PIB a dar uma melhorada. Estamos fazendo esforço grande para ajudar a indústria."

Alckmin garantiu preocupação fiscal do governo
Alckmin garantiu preocupação fiscal do governo
Foto: Pedro Kirilos / Estadão / Estadão

Ao falar da abertura de novos mercados no exterior, Alckmin disse estar muito confiante na concretização do acordo do Mercosul com a União Europeia. Há, frisou, um "empenho de 24 horas" para a conclusão do acordo de comércio não apenas com a União Europeia, mas também com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

Alckmin afirmou também que a melhora da confiança de empresários, somada à queda da ociosidade na indústria, ajuda a antecipar investimentos. Nesse sentido, citou investimentos de R$ 130 bilhões, R$ 120 bilhões e R$ 100 bilhões anunciados, respectivamente, pelas indústrias de automóveis, de alimentos e do aço.

Estadão
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