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Governo vai liberar emendas para municípios endividados

A notícia foi dada por Major Victor Hugo, líder do Governo na Câmara, ao lado do presidente durante transmissão ao vivo no Facebook

11 abr 2019 - 20h46
(atualizado às 21h27)
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Em busca de votos para a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciaram que o governo vai liberar emendas parlamentares para municípios endividados, situação em que os recursos eram travados anteriormente com base em entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU).

"Essa interpretação que estava em vigor impedia que o recurso fosse descentralizado muitas vezes porque os prefeitos herdavam dívidas", disse Vitor Hugo durante transmissão ao vivo no Facebook ao lado do presidente. "Isso vai privilegiar os parlamentares e vai permitir que eles continuem brilhando na ponta da linha e ajudando a população brasileira a receber os benefícios do seu trabalho", acrescentou.

Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara
Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara
Foto: MYKE SENA/FOTOARENA / Estadão Conteúdo

Reforma da Previdência

Na mesma transmissão, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a aprovação da reforma da Previdência, que começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Bolsonaro afirmou que somente com a Nova Previdência o aposentado poderá ter a certeza de que receberá a aposentadoria até os últimos dias da vida. Ele afirmou também que quem ainda não se aposentou e está no mercado de trabalho terá, com a reforma da Previdência, a certeza de que receberá no banco os proventos quando parar de trabalhar.

Major Vítor Hugo disse que espera a votação e aprovação do relatório da reforma previdenciária na CCJ até terça, 16, ou quarta-feira, 17. Ele repetiu a intenção do governo de aprovar a Previdência no Congresso até o início do segundo semestre, para que "reflexos ocorram ainda este ano". Após a votação em plenário, o líder do governo na Câmara disse esperar que o Congresso passe para outras pautas, como a reforma tributária e as privatizações.

Estadão
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