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Governo vai permitir usar títulos do Tesouro Direto como caução para aluguel; entenda

Pacote de novos produtos, incluindo a realização das populares “vaquinhas”, será lançado em julho

26 abr 2023 - 19h26
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Em março, os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,8 bilhões
Em março, os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,8 bilhões
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

Em busca de popularizar o programa de investimentos do Tesouro Nacional, o governo federal vai lançar em julho um pacote de novos produtos do Tesouro Direto em parceria com a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A ideia, formulada pela equipe econômica, é que títulos públicos sejam usados em garantias de financiamentos e como caução de aluguel. 

Segundo afirmou ao Estadão/Broadcast o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também está previsto o lançamento de papéis para produtos específicos, como educação, formato de cartões de presente e ainda para realização das populares "vaquinhas".

"Temos os títulos como prioridade zero e devemos lançar as novidades em julho, com a comercialização, a batida do martelo na B3, prevista para agosto", projetou Ceron ao afirmar que ainda esta semana terá reuniões com a B3 para acertar os detalhes do lançamento.  

Em março, os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,8 bilhões, um recorde mensal, e o estoque é de R$ 110 bilhões. Do total de 23,7 milhões de pessoas que já aplicaram nesses títulos ao longo das duas décadas de existência, 2,1 milhões têm contas ativas. 

Caução para aluguel 

No atual formato, o locatário precisa encontrar um fiador ou deixar algum período do aluguel depositado antecipadamente. Neste caso, o dinheiro fica parado, sem rendimentos. 

A intenção, de acordo com o secretário, é que as fintechs encontrem soluções para lastrear este tipo de produto. As próprias imobiliárias ou seguradoras poderiam também oferecer a alternativa a seus clientes que tenham títulos públicos. 

Fonte: Redação Terra
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