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Haddad diz que irá apresentar números de medida para reonerar folha de pagamento aos líderes do Congresso

Ministro afirma que equipe econômica irá sentar à mesa com parlamentares para discutir possíveis alternativas para equilibrar o Orçamento

5 fev 2024 - 16h45
(atualizado às 17h17)
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Haddad tenta encontrar novas fontes de receita para o governo.
Haddad tenta encontrar novas fontes de receita para o governo.
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO / Estadão

RIO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 5, que a equipe econômica sentaria com os líderes de bancadas do Congresso para abrir os números que deram embasamento ao orçamento e à Medida Provisória (MP) da reoneração gradual da folha de pagamento, que será apreciada pelo Congresso.

"É importante, neste momento, que o Congresso tome consciência dos números do orçamento aprovado no ano passado. Tem uma coisa que chama Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós precisamos que qualquer gesto do Congresso na direção de um setor da economia tem que ser compensado por medidas que equilibrem o Orçamento. Então nós temos que ter essa clareza", disse Haddad a jornalistas, após participar de encontro com economistas e pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), na zona sul do Rio de Janeiro.

Haddad frisou a necessidade de compatibilizar decisões com os números pensados no final do ano passado.

"Nós apresentamos alternativas já. Se o Congresso entender que há outras alternativas a serem consideradas, nós queremos, obviamente, nós iremos para a mesa ouvi-los. Mas nós apresentamos uma alternativa, que, na minha opinião, é bastante consistente com aquilo que vem sendo desenvolvido pelo Congresso junto ao Executivo", acrescentou.

Também nesta segunda, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou ao Estadão/Broadcast que a pasta está disposta a negociar o novo modelo de desoneração da folha de pagamentos com o Congresso, desde que alguma medida compense o gasto tributário, fundamental para perseguir a meta de déficit zero em 2024.

Estadão
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