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Haddad diz que pacote sai esta semana após reunião 'definitiva' com Lula; 'supersalários' entram

Ministro afirmou que medidas serão apresentadas aos presidentes da Câmara e do Senado para então serem anunciadas

25 nov 2024 - 20h15
(atualizado às 20h17)
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BRASÍLIA E SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reunião desta segunda-feira, 25, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "definitiva" e que o governo deve apresentar ainda nesta semana o pacote de corte de gastos. O detalhamento das propostas será feito após a apresentação das medidas para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

"Fechamos o entendimento dentro do governo, o presidente já decidiu as últimas pendências", afirmou. "Está tudo redigido já, a Casa Civil, para mandar com certeza essa semana. Agora, o dia, a hora, vai depender mais do Congresso do que de nós", afirmou.

"O presidente, hoje, já bateu o martelo. Então, a decisão está tomada", comentou a ministra, acrescentando que, apesar da possibilidade de alguma modificação, nada deve alterar significativamente em relação ao que já foi acertado com Lula. "Nada que movimente muito o tabuleiro. Provavelmente, o anúncio sai realmente esta semana", ressaltou Tebet.

A ministra disse que o pacote será anunciado em entrevista coletiva comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e que também deve contar com a participação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Dificilmente, contudo, a coletiva acontecerá nesta terça. "Amanhã, acho difícil, por mim não seria amanhã", afirmou Tebet, após dizer que só voltará amanhã de manhã à capital federal.

Questionada se o pacote poderá ser desidratado na tramitação no Congresso, Tebet ressaltou que o presidente Lula tem experiência suficiente para não incluir medidas que tenham resistência do Legislativo.

"A conversa do ministro Haddad com os presidentes da Câmara [Arthur Lira] e do Senado [Rodrigo Pacheco] foi justamente nesse intuito, lá atrás: ver o que seria possível", disse a ministra, manifestando estar "extremamente otimista" com a viabilidade do pacote no Legislativo. "É um pacote possível, que os parlamentares vão ter conforto de votar, porque não está se tirando direitos de ninguém", emendou Tebet.

A ministra disse ainda que há convicção de que, no curto prazo, as medidas serão suficientes para o governo entregar a meta fiscal. "Ela [a meta] não vai ser alterada até o ano de 2026 [...] A meta fiscal vai ser preservada graças a esse ajuste, e ela já tem medidas estruturantes que já projetam, em médio prazo, a revisão de gastos", declarou Tebet.

Estadão
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