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Heineken lucra com corte de custos e alta de vendas

Empresa economizou US$ 637 milhões no final do primeiro semestre

20 ago 2014 - 12h57
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<p>Principais fabricantes de cerveja do mundo est&atilde;o depositando confian&ccedil;a sobre mercados emergentes como Am&eacute;rica Latina, &Aacute;sia e &Aacute;frica</p>
Principais fabricantes de cerveja do mundo estão depositando confiança sobre mercados emergentes como América Latina, Ásia e África
Foto: Nguyen Huy Kham / Reuters

A Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, anunciou nesta quarta-feira lucro operacional maior que o esperado no primeiro semestre, uma vez que acelerou a redução de custos e elevou o volume de vendas em todas as regiões, exceto na Europa Central e Oriental.

A companhia, que produz a marca de cerveja mais vendida na Europa, a Heineken, além da Sol, da Tiger e da cidra Strongbow, disse que espera que o crescimento desacelere no segundo semestre, mas indicou uma expansão de margem acima de sua meta de 40 pontos base em 2014.

A Heineken havia informado anteriormente sobre seu plano de economia de três anos, o TCM2, para alcançar uma meta de 625 milhões de euros (US$ 855 milhões) neste ano. Na quarta-feira, no entanto, a empresa disse que já tinha obtido uma redução de custo de US$ 637 milhões no final do primeiro semestre.

O grupo afirmou que aumentou sua participação de mercado na Europa Ocidental e que a Copa do Mundo de futebol e o bom tempo impulsionaram as vendas no primeiro semestre. As vendas da marca Heineken cresceram dois dígitos na França e na Espanha.

As principais fabricantes de cerveja do mundo estão depositando confiança sobre mercados emergentes como América Latina, Ásia e África para obterem crescimento em meio ao fraco gasto do consumidor, diante da lenta recuperação da Europa e da limitada expansão nos Estados Unidos.

A região da Europa Central e Oriental foi atingida pelo mau tempo e inundações durante o primeiro semestre, segundo a Heineken. Os volumes de vendas caíram dois dígitos baixos na Rússia por causa do crescimento econômico mais fraco e da confiança do consumidor.

Para o grupo como um todo, o lucro operacional antes de itens extraordinários subiu 9,6 por cento no primeiro semestre para 1,454 bilhão de euros (US$ 1,93 bilhão), acima do 1,367 bilhão esperados, em média, por sete analistas consultados pela Reuters.

A Heineken disse que irá pagar um dividendo de 0,36 euros por ação em 2 de setembro.

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