Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Herança de Tarsila do Amaral, morta em 1973, se torna disputa judicial; entenda

A obra de Tarsila do Amaral irá gerar renda para seus herdeiros até 2043, ano em que seus trabalhos entrarão em domínio público

14 out 2024 - 11h16
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Herança de Tarsila do Amaral gera disputa judicial entre 56 herdeiros, após suspeitas de irregularidades na administração das obras da pintora.
Em 2020, o quadro A Caipirinha foi leiloado por R$ 57,5 milhões, pertencente a um dos investigados na Lava Jato
Em 2020, o quadro A Caipirinha foi leiloado por R$ 57,5 milhões, pertencente a um dos investigados na Lava Jato
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A herança de Tarsila do Amaral, que faleceu há 51 anos, tornou-se recentemente alvo de uma disputa judicial. A icônica pintora brasileira não deixou muitas riquezas, mas suas obras geram, até hoje, receita para seus herdeiros. O caso foi contado no último domingo, 14, no programa Fantástico, da TV Globo.

Hoje 56 pessoas têm direito à herança de Tarsila, todos descendentes de seus irmãos, já que a única filha que a pintora teve morreu antes dela. A receita gerada pelas obras que Tarsila deixou era gerenciada por uma empresa criada no fim dos anos 2000.

Porém, em 2019, quando o quadro A Lua foi leiloado por US$ 20 milhões, desavenças começaram na família.

Cada irmão tinha um representante na empresa, mas o nome principal à frente da administração da empresa era a sobrinha-neta de Tarsila do Amaral, também chamada de Tarsila.

A pintora Tarsila do Amaral em um registro do início dos anos 1920
A pintora Tarsila do Amaral em um registro do início dos anos 1920
Foto: Heritage Images/GettyImages

Tarsilinha, como é conhecida, ajudou a organizar o catálogo da tia-avó, assim como cuidava dos direitos e da exploração das obras da pintora. Há dois anos, porém, os outros herdeiros acreditam terem encontrado irregularidades na administração que Tarsila vinha fazendo.

Um dos herdeiros, Paulo Montenegro, contou à emissora que Tarsila estaria fazendo uma negociação individual com uma fábrica de chocolate. Eles teriam descoberto uma outra empresa, chamada Manacá, pertencente a sobrinha-neta e que estaria fechando outros contratos.

Segundo Tarsila, a empresa existe, sim, mas é pessoal. Através do negócio, ela oferecia serviços de consultoria como especialista nas obras da tia, não tendo relação com a herança.

A disputa ainda rola na Justiça. Por enquanto, todo o dinheiro que for gerado pela exploração das obras de Tarsila do Amaral está sendo depositado em uma conta judicial, sem que nenhum dos herdeiros receba algo.

A obra de Tarsila do Amaral irá gerar renda para seus herdeiros até 2043, ano em que seus trabalhos entrarão em domínio público.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade