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Hypera nega proposta da EMS

24 out 2024 - 08h57
(atualizado às 09h18)
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) -O conselho de administração da Hypera rejeitou a proposta de aquisição de ações e de combinação de negócios feita pela EMS, controlada pelo grupo NC Farma, de acordo com fato relevante divulgado nesta quinta-feira pela farmacêutica.

"Após analisar a proposta, em conjunto com seus assessores externos, o conselho de administração deliberou, por unanimidade, rejeitá-la, sem dar início a tratativas quanto ao tema", afirmou a empresa.

Na última segunda-feira, a Hypera anunciou ter recebido da EMS uma oferta por até 20% das ações da companhia ao preço de 30 reais o papel, visando a combinação dos negócios de ambas, o que criaria o maior laboratório farmacêutico do Brasil.

O anúncio ocorreu durante o pregão, fazendo com que as ações da Hypera, que desabavam naquele dia, mudassem de curso, fechando o dia em alta de 1,91%, a 26,16 reais.

Antes, naquele mesmo dia, os papéis chegaram a tombar mais de 17% na esteira da repercussão de dados preliminares do terceiro trimestre e uma nova política de prazo de pagamentos concedido a clientes a fim de otimizar o capital de giro.

Entre os argumentos para a negativa à EMS, a Hypera citou que a avaliação atribuída à companhia na proposta "subestima significativamente o valor" da empresa.

A Hypera acrescentou que portfólio de produtos da EMS não está alinhado com os segmentos que avalia como estratégicos, bem como a Hypera e a EMS têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa "absolutamente distintas".

A Hypera também afirmou que "lamenta" que a proposta tenha sido enviada à empresa ao mesmo tempo em que divulgada pela imprensa e com o pregão em curso, e que "zelará pelos interesses da companhia e dos seus acionistas" e pelo "cumprimento das normas aplicáveis ao mercado de valores mobiliários".

A companhia reforçou que a administração segue focada na execução da estratégia de otimização de capital de giro, que tem "enorme potencial de geração de valor para seus acionistas de longo prazo".

Na quarta-feira, as ações fecharam em baixa de 2,81%, a 27,32 reais.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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