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Hypera tem prejuízo de R$138,8 mi no 1º tri com queda em receita

23 abr 2025 - 18h53
(atualizado às 20h26)
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A Hypera informou nesta quarta-feira que registrou prejuízo líquido das operações continuadas de R$138,8 milhões no primeiro trimestre, com menores receitas no período em meio à aceleração de sua estratégia para otimizar capital de giro, revertendo o lucro de R$391,5 milhões apurado um ano antes.

A perda, no entanto, foi menor que a média das estimativas de analistas, que esperavam um prejuízo de R$167,3 milhões para a companhia no período, segundo dados compilados pela LSEG.

A receita líquida da Hypera caiu 40,8% nos primeiros três meses do ano frente à mesma etapa de 2024, para R$1,08 bilhão, em desempenho atribuído ao avanço no processo de otimização de capital de giro da companhia, anunciado no ano passado, que busca incremento da geração de caixa pela redução dos estoques nos clientes e a consequente redução dos dias de contas a receber.

Na ocasião, o grupo farmacêutico informou que visava incrementar sua geração de caixa operacional "potencialmente" em R$2,5 bilhões até 2028 e em R$7,5 bilhões em dez anos.

Nesta quarta-feira, a Hypera disse que, em função do avanço, espera antecipar a conclusão do processo de otimização de capital de giro para o início do segundo trimestre de 2025, "contribuindo para a redução dos investimentos em capital de giro como percentual da receita líquida e para que a Hypera Pharma combine crescimento sustentável com incremento do retorno sobre o capital investido nos próximos períodos".

O fluxo de caixa livre da Hypera aumentou 9,2% ano a ano no primeiro trimestre, para R$348,2 milhões, enquanto o fluxo de caixa operacional subiu 18,9% na mesma base, para R$570 milhões.

O lucro antes de juros impostos depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas da companhia, dona de marcas como Buscopan, Coristina e Neosaldina, veio negativo em R$148,5 milhões no primeiro trimestre, acima da expectativa de analistas de um Ebitda negativo de R$36,6 milhões, segundo dados da LSEG. No mesmo período do ano passado, essa linha foi positiva em R$647,8 milhões.

As vendas nos canais entre farmácias e consumidores da Hypera, o chamado "sell-out", cresceram 6,9% entre janeiro a março, sendo 6% no varejo farmacêutico e 20,6% no mercado institucional, de acordo com relatório de resultados.

"É importante mencionar que o processo de otimização de capital de giro não tem impacto no desempenho do sell-out, tanto no curto prazo quanto no médio prazo, na remuneração dos acionistas e nos investimentos previstos em marketing, inovação e aumento da capacidade de produção", acrescentou o grupo em mensagem que acompanha o balanço.

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