IA no varejo: como tornar o ChatGPT mais eficiente no dia a dia
Um dos principais trunfos do ChatGPT reside na sua capacidade de otimização dos processos internos
Nos últimos anos, o desempenho da tecnologia teve um papel crucial na transformação do setor varejista. Com a ascensão da digitalização e a prevalência da análise de dados, o varejo passou por uma evolução notável para atender às demandas crescentes dos consumidores.
Nesse cenário, destaca-se o ChatGPT, uma tecnologia que revoluciona o cotidiano do varejo, aprimorando as interações com os clientes de forma mais inteligente e eficaz.
Um dos principais trunfos do ChatGPT reside na sua capacidade de otimização dos processos internos. Só para se ter uma ideia, segundo pesquisa divulgada pela Honeywell, mostra que quase seis em cada 10 varejistas (Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e África) planejam adotar tecnologias de inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e visão computacional no próximo ano para aprimorar a experiência de compra oferecida nas lojas físicas e digitais.
O estudo também indica que o setor vê essa tecnologia como complemento e aprimoramento de sua força de trabalho, e não como eliminação de empregos. Com certeza, o ChatGPT é hábil em lidar com tarefas repetitivas, como consultas de clientes, rastreamento de estoque e processamento de pedidos, resultando em uma economia significativa de tempo e recursos.
Ainda segundo pesquisa da PwC, a automação de processos por meio de tecnologias como o ChatGPT pode reduzir em até 40% o tempo de trabalho. Tendo isso em mente, compartilho algumas estratégias para potencializar a eficiência e a competitividade nas tarefas diárias.
Amplie seus conhecimentos
Uma das vantagens do ChatGPT no varejo é sua capacidade de aprendizado rápido. Os varejistas podem treinar o modelo para adquirir conhecimento específico sobre produtos, tendências de mercado e muito mais.
Isso significa que, em questão de minutos, sua equipe pode ter acesso a informações atualizadas e relevantes, o que é crucial em um ambiente comercial em constante mudança.
Melhoria de habilidades dos funcionários
O modelo pode ser utilizado para fornecer informações, dicas e orientações consistentes, garantindo que cada membro da equipe tenha acesso ao conhecimento necessário para desempenhar seu trabalho da melhor maneira possível.
Isso é particularmente útil para treinar novos colaboradores e manter um alto padrão de atendimento ao cliente.
Novas possibilidades
À medida que o varejo evolui, novas habilidades se tornam essenciais. O ChatGPT pode ser usado para identificar essas necessidades rapidamente, fornecendo insights sobre as tendências do mercado e as habilidades emergentes. Isso permite que os varejistas estejam um passo à frente da concorrência e se adaptem mais facilmente às mudanças.
Otimização de processos no varejo
O ChatGPT pode ser integrado em sistemas de gerenciamento de estoque, atendimento ao cliente e muito mais. Ele pode ajudar a agilizar tarefas rotineiras, responder a perguntas frequentes dos clientes e até mesmo prever a demanda por produtos. Isso resulta em uma operação mais eficiente e custos reduzidos.
Criação de checklists por departamento
Os varejistas podem usar o modelo para gerar listas de verificação personalizadas para cada área de operação, desde o gerenciamento de estoque até o treinamento de funcionários. Isso garante que todas as etapas críticas sejam seguidas, melhorando a entrega de produtos e serviços.
O ChatGPT oferece oportunidades significativas de aprimoramento no varejo. Com a capacidade de aprender rapidamente, aperfeiçoar as habilidades dos funcionários, identificar novas necessidades, otimizar processos e criar checklists eficazes, os varejistas podem aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados.
Ao adotar essa tecnologia de forma estratégica, as empresas podem se destacar em um mercado altamente competitivo e atender às crescentes demandas dos consumidores. Portanto, é hora de aproveitar ao máximo o potencial do ChatGPT no varejo e moldar o futuro do setor.
(*) Ivan Fernandes é sócio fundador e CEO da GIC Brasil, empresa de automação para operação de chão de lojas.