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IBGE: desocupação cresce no 1º trimestre, mas rendimento médio também

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas do IBGE, o aumento na desocupação no 1º trimestre é comum devido a mudanças sazonais

17 mai 2024 - 09h48
(atualizado às 11h14)
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil cresceu em oito estados da federação e diminuiu apenas em um, se mantendo estável no restante. No geral, o percentual saiu de 7,4% de desocupados no último trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre deste ano --o que representa 8,6 milhões de brasileiros.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgado nesta sexta-feira, 17, pelo IBGE.

Quando comparado com o mesmo período de 2023, porém, a taxa de desocupação caiu 1,1%. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, explica que o aumento da desocupação no primeiro trimestre costuma ter influência dos padrões sazonais.

"A trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve. O crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 na comparação trimestral não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual", afirma.

Os estados onde a desocupação mais cresceu estão no Nordeste, Sudeste e Sul, ficando estável no Norte e Centro-Oeste. A Bahia aparece com a taxa mais elevada de desocupação do país, com 14% da população apta ao trabalho. Em seguida, Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%) fecham o topo de maiores níveis de desocupação no país.

Na parte de baixo, com mais pessoas empregadas estão Rondônia, com 3,7% de desocupação, Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Rendimento médio cresceu

Na contramão do aumento da taxa de desocupação da população, o rendimento médio mensal do brasileiro cresceu tanto em comparação com o último trimestre de 2023 como em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

  • Neste trimestre, o rendimento médio ficou em R$ 3.123 em comparação com R$ 3.077 no quarto trimestre de 2023 e com R$ 3.004 no primeiro trimestre de 2023.

A massa de rendimento médio mensal real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi de R$ 308,3 bilhões, estável ante o trimestre anterior (R$ 306,2 bilhões) e maior do que no 1º trimestre de 2023 (R$ 289,1 bilhões). Todas as grandes regiões tiveram aumento da massa de rendimento em ambas as comparações.

Fonte: Redação Terra
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