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IBGE: número de mulheres chefes do lar se equipara ao de homens pela primeira vez

Segundo o Censo 2022, a região Nordeste é a que tem mais mulheres como responsáveis pelas unidades domésticas

25 out 2024 - 10h52
(atualizado às 13h01)
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Resumo
Em 2022, 49,1% das unidades domésticas no Brasil tinham responsáveis do sexo feminino, equiparando-se ao número de homens (50,9%).
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Em 2022, das 72.522.372 unidades domésticas do Brasil, 49,1% tinham responsáveis do sexo feminino. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a primeira vez que o número de mulheres como chefes do lar se equipara ao de homens (50,9%).  A informação consta no levantamento de Composição domiciliar e óbitos informados do Censo 2022, divulgado pelo instituto nesta sexta-feira, 25.

A proporção representa uma mudança importante em relação ao Censo de 2010, quando o percentual de homens responsáveis (61,3%) era substancialmente maior do que o percentual de mulheres (38,7%). Por unidade doméstica entende-se o conjunto de pessoas que vivem em um domicílio particular.

Em 10 estados, o percentual de mulheres responsáveis pela unidade doméstica foi maior que 50%. Oito deles são do Nordeste:

  • Pernambuco (53,9%);
  • Sergipe (53,1%);
  • Maranhão (53,0%);
  • Amapá (52,9%);
  • Ceará (52,6%);
  • Rio de Janeiro (52,3%);
  • Alagoas e Paraíba (51,7%);
  • Bahia (51,0%) e
  • Piauí (50,4%).

"Os dados do Censo mostram que a maior parte dessas unidades da federação estão concentradas na Região Nordeste do país. Por outro lado, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%. Percebe-se, de forma geral, que as unidades da federação acompanharam o movimento do país com aumento da proporção de unidades domésticas com responsáveis do sexo feminino", aponta a analista da divulgação, Luciene Longo.

O levantamento também traz informações com relação à composição dos lares. Mais da metade (57,5%) das unidades domésticas eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente. O percentual era de 65,3% em 2010.

Em 2022, 0,54% do total das residências eram habitadas por casais do mesmo sexo. Apesar de pequeno o percentual, em números absolutos houve um aumento considerável em comparação com o Censo anterior. O número deste tipo de unidades domésticas passou de 59.957 em 2010 para 391.080 em 2022.

Fonte: Redação Terra
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