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Ibovespa avança com desaceleração do IPCA-15 no radar; CVC Brasil recua

27 mar 2025 - 10h10
(atualizado às 11h08)
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O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, voltando a flertar com os 133 mil pontos, em meio à desaceleração do IPCA-15 em março, com Magazine Luiza entre as maiores altas, enquanto CVC Brasil recuava mais de 7% após divulgação de resultado trimestral.

Às 10h56, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,37%, a 133.004,53 pontos. O volume financeiro somava R$2,6 bilhões.

De acordo com o IBGE, o IPCA-15 teve alta de 0,64% em março, depois de subir 1,23% em fevereiro, abaixo do avanço de 0,70% apontado em pesquisa da Reuters. Em 12 meses, porém, a alta chegou a 5,26%, maior taxa em dois anos.

Na visão da estrategista de macroeconomia Sara Paixão, da InvestSmart XP, o IPCA-15 de março representou uma surpresa positiva, em um momento que o Comitê de Política Monetária do Banco Central adotou um tom mais duro sobre a taxa de juros.

No entanto, ressaltou, ainda é um aumento grande para variação mensal, que distancia a inflação cada vez mais da meta.

Paixão avalia que o dado não muda a percepção de que o Copom permanecerá aumentando os juros na próxima reunião, em uma magnitude abaixo de 1 ponto percentual. Mas cita que, o movimento na curva de juros, indica a chance de uma alta menor.

"Talvez esse aumento não precise ser de 0,75 p.p. na reunião de maio, mas sim de uma magnitude menor, entre 0,5 p.p. e 0,25 p.p., com a continuidade do ciclo de aumento na reunião de junho, até que a Selic chegue ao patamar de 15%", afirmou.

DESTAQUES

- MAGAZINE LUIZA ON avançava 4,67%, endossada pelo alívio nos DIs, que beneficiava outros papéis sensíveis a juros. O índice do setor de consumo subia 1,05%.

- MINERVA ON valorizava-se 4,84%, em dia positivo para ações de empresas de proteínas, com BRF ON subindo 3,35%, JBS ON apurando alta de 2,07% e MARFRIG ON ganhando 2,89%.

- CVC BRASIL ON recuava 3,86%, tendo no radar resultado do último trimestre do ano passado, que mostrou consumo de caixa de R$50,7 milhões. O Ebitda ajustado somou R$108,1 milhões no período, crescimento de 25,1%.

- VALE ON subia 0,83%, acompanhando o avanço dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações do dia com alta de 1,28%.

- PETROBRAS PN mostrava elevação de 0,91%, apesar do declínio dos preços do petróleo no exterior, com o barril de Brent registrando decréscimo de 0,66%.

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha variação negativa de 0,22%, em dia negativo entre os bancos do Ibovespa. BRADESCO PN cedia 0,31%, enquanto BANCO DO BRASIL ON caía 0,76% e SANTANDER BRASIL UNIT perdia 0,26%.

- IMC ON, que não faz parte do Ibovespa, disparava 8,7%, após anunciar joint venture com a Kentucky Foods Chile Limitada envolvendo a operação do KFC no Brasil, em acordo no qual o grupo chileno pagará US$35 milhões à companhia.

- AMERICANAS ON, que não faz parte do Ibovespa, desabava 23,87%, tendo no radar o balanço do último trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$586 milhões e queda de 4,5% no faturamento líquido na base anual, a R$4,3 bilhões.

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