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Ibovespa avança com endosso de Wall St. e apoio de Vale

24 out 2023 - 11h16
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O Ibovespa avançava nesta terça-feira, tocando os 114 mil pontos na máxima até o momento, endossado pela trajetória positiva dos pregões em Wall Street e diante do suporte relevante de Vale na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na China.

Às 11:09, o Ibovespa subia 1,14%, a 114.072,82 pontos. Na máxima, chegou a 114.179,69 pontos. O volume financeiro somava 3,8 bilhões de reais.

Em Nova York, o S&P 500 avançava 0,76%, com agentes financeiros analisando resultados e projeções de empresas como GM, GE e Coca-Cola, enquanto aguardam mais balanços após o fechamento, incluindo os números de Microsoft e Alphabet.

Diante da expectativa para a decisão de política monetária do Federal Reserve na próxima semana, permanecem no radar dados sobre o ritmo da maior economia do mundo. Na agenda do dia, destaque para os números preliminares de outubro sobre a atividade manufatureira e o setor de serviços nos Estados Unidos.

No mercado de dívida norte-americano, o rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 4,861%, de 4,838% na véspera, quando ultrapassou os 5% na máxima da sessão.

Para analistas do Itaú BBA, do ponto de vista técnico, o Ibovespa segue em tendência de baixa no curto prazo com importante suporte em 111.600 pontos. Caso perca esse suporte, o índice poderá ganhar um novo impulso dentro da tendência de baixa de curto prazo em direção a 108.100 pontos, segundo os analistas.

"Em caso de recuperação, o índice encontrará resistências em 114.100, 115.400 e os 117.100 pontos, patamar que mantém o índice em tendência de baixa no curto prazo", acrescentaram eles em relatório a clientes.

DESTAQUES

- VALE ON subia 2,45%, a 64,09 reais, em dia de alta expressiva dos futuros do minério de ferro na China, com Pequim preparando uma emissão adicional de dívida soberana como parte dos esforços para estimular o crescimento econômico. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 3,8%.

- PETROBRAS PN avançava 1,27%, a 35,80 reais, após forte queda na véspera, conforme agentes financeiros continuam avaliando propostas aprovadas pelo Conselho de Administração da companhia que desencadearam preocupações sobre os dividendos extraordinários e a governança da empresa. No exterior, o petróleo Brent cedia 0,55%.

- ITAÚ UNIBANCO PN ganhava 0,82%, a 27,21 reais, e BRADESCO PN subia 0,85%, a 14,30 reais, com agentes financeiros se preparando para a temporada de balanços do setor, que começa na quarta-feira com os números do Santander Brasil. SANTANDER BRASIL UNIT valorizava-se 2,54%, a 27,47 reais.

- SUZANO ON recuava 2,87%, a 52,84 reais, contabilizando seis quedas em sete pregões, em meio a movimento de correção após avançar em setembro (+8,2%), agosto (+4,3%) e julho (+8,7%). Em outubro, contabiliza um declínio de cerca de 2,7% até o momento. No setor, KLABIN UNIT, que reporta seu balanço na quarta-feira, perdia 0,89%.

- COSAN ON tinha elevação de 3,77%, a 16,26 reais, enquanto RAÍZEN PN mostrava acréscimo de 4,17%, a 3,75 reais. Na véspera, a Datagro estimou que a produção de açúcar do centro-sul do Brasil em 2024/25 (abril/março) em um recorde de 42,6 milhões de toneladas, com usinas priorizando a fabricação do adoçante em detrimento do etanol. Paralelamente ao aumento da produção do Brasil, o mercado global de açúcar seguirá em déficit, já que outros países estão com safras mais baixas.

- IRB(RE) ON subia 2,80%, a 41,86 reais, após reportar na véspera lucro líquido de 17,6 milhões de reais em agosto, após prejuízo de 164,7 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.

- GOL PN subia 3,30%, a 7,52 reais, enquanto AZUL PN avançava 2,24%, a 13,22 reais, favorecidas pela combinação de variações modestas no dólar ante o real e queda nos preços do petróleo.

- EZTEC ON caía 0,77%, a 15,52 reais. Analistas do UBS BB atualizaram seus modelos para o setor e reiteraram recomendação de "venda" para as ações da Eztec, enquanto reduziram o preço-alvo de 16 para 15 reais.

- MAHLE METAL LEVE ON, que não está no Ibovespa, disparava 6,76%, a 40,57 reais, após a fabricante de autopeças anunciar uma oferta primária e secundária de ações da ordem de 950 milhões de reais, afirmando que pretende utilizar os recursos captados com a oferta primária exclusivamente para pagamento de dividendos.

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