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Ibovespa fecha em alta após cinco quedas com alívio nos DIs

24 out 2024 - 17h15
(atualizado às 17h36)
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O Ibovespa avançou nesta quinta-feira após uma sequência de cinco quedas, fechando perto da máxima da sessão, em movimento puxado pelas blue chips Itaú Unibanco e Petrobras e avalizado pelo recuo nas taxas dos contratos de DI.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 130.066,95 pontos, perto da máxima do dia de 130.129,98 pontos, após ter recuado a 128.798,26 pontos na mínima registrada pela manhã.

O volume financeiro no pregão, porém, somou apenas 18,26 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano.

O alívio na curva de juros no Brasil acompanhou o declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, mas declarações do ministro da Fazenda defendendo o fortalecimento do arcabouço fiscal também ajudaram.

Falando à imprensa em Washington, ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Fernando Haddad disse que, se há necessidade de reforçar parâmetros para que o arcabouço fiscal se sustente, esse é o caminho que será trilhado.

Preocupações com a dinâmica fiscal no país têm feito agentes financeiros demandarem prêmios maiores na curva de juros, que também tem sido afetada pela piora no cenário para a inflação.

O IPCA-15 mostrou nesta quinta-feira um aumento um pouco acima do esperado em outubro, com a taxa em 12 meses ficando em 4,47%, perto do teto da meta do Banco Central, de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, o IPCA-15 confirma a dinâmica menos benigna da inflação corrente.

"Na atual situação, com inflação rodando mais perto do teto do que do centro do intervalo de tolerância, e com as expectativas de inflação desancoradas, os detalhes importam menos do que o usual", afirmou em nota a clientes.

"O relevante aqui é entender que a política econômica -- e não apenas a política monetária -- deveria ter como prioridade fazer o que tiver que ser feito para trazer a inflação, e as expectativas de inflação, de volta para a meta", acrescentou.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta 0,9%, em dia positivo para os bancos do Ibovespa. SANTANDER BRASIL UNIT valorizou-se 0,32%, BRADESCO PN subiu 0,2% e BANCO DO BRASIL ON encerrou com acréscimo de 0,11%.

- PETROBRAS PN avançou 0,67%, apesar da piora do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou em baixa de 0,77%. A estatal comunicou que investirá 60 milhões de reais em nova fase de testes e medições de ventos no mar, enquanto prevê elevar produção de Tupi em 2027.

- VALE ON subiu 0,59% com agentes na expectativa do resultado do terceiro trimestre, que será divulgado após o fechamento. Na Ásia, o contrato futuro de minério de ferro mais negociado em Dalian, na China, fechou em queda de 0,26%, mas o vencimento de referência em Cingapura subia 0,29%.

- LOJAS RENNER ON valorizou-se 4,84%, após o conselho de administração aprovar bonificação de acionistas na proporção de 1 nova ação para cada 10 papeis detidos pelos investidores. Analistas da XP também calculam que a ação deve entrar no índice MSCI na próxima revisão em novembro.

- COGNA ON mostrou elevação de 4,23%, ampliando a recuperação em outubro, com alta acumulada de quase 11% até o momento, no que pode ser o primeiro resultado mensal positivo no ano. No setor, YDUQS ON encerrou o dia com acréscimo de 2,22%.

- IRB(RE) ON recuou 7,32%, em dia de ajustes após disparar mais de 12% na quarta-feira depois de reportar resultado de agosto com lucro líquido de 29 milhões de reais.

- GPA ON caiu 2,71%, em dia misto no setor, com CARREFOUR ON subindo 0,54% e ASSAÍ ON avançando 2,75 %.

- HYPERA ON subiu 1,54%, revertendo as perdas da abertura, após o conselho de administração da farmacêutica rejeitar a proposta de aquisição de ações e de combinação de negócios feita pela EMS, controlada pelo grupo NC Farma, citando que a oferta "subestima significativamente o valor" da empresa.

- BRASKEM PN recuou 1,69%, revertendo os ganhos dos primeiros negócios, no primeiro pregão após a petroquímica reportar queda de 2% nas vendas de resinas no Brasil no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Na base trimestral, porém, subiram 6%.

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