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Ibovespa tem leve alta em início de semana com série de dados econômicos

13 jan 2025 - 18h09
(atualizado às 18h49)
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O Ibovespa fechou em leve alta nesta segunda-feira, com investidores em compasso de espera por uma série de dados econômicos aguardados para a semana no Brasil e no exterior, além de resultados corporativos de grandes bancos nos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,13%, a 119.006,93 pontos, tendo marcado 119.729,22 pontos na máxima e 118.743,43 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou 16,69 bilhões de reais, em pregão de liquidez reduzida na B3.

"Foi um dia quase que apático", disse o analista Matheus Nascimento, da Levante Inside Corp, ressaltando, no entanto, que a semana conta com alguns drivers relevantes que podem ajudar a dar direção ao índice nos próximos dias.

Na agenda macroeconômica brasileira, destaque para a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de novembro, na quinta, e do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de janeiro, na sexta.

No exterior, agentes do mercado financeiro estarão atentos às leituras de inflação ao produtor e ao consumidor nos Estados Unidos, balanços de grandes bancos -- incluindo JPMorgan, Wells Fargo, Goldman Sachs e Citigroup --, além de outros indicadores esperados na China e na Europa.

"O Ibovespa testou uma recuperação mais forte, mas perdeu força durante a tarde, diante a falta de liquidez e desaceleração do avanço de Petrobras e Vale, enquanto setores cíclicos caíram diante das perspectivas de que a inflação acima da meta deve manter a Selic em níveis elevados", resumiu o economista Alexsandro Nishimura, da Nomos, em comentário.

Analistas pioraram ligeiramente as projeções para a inflação neste ano e no próximo, em meio a expectativa também mais alta para o nível da cotação do dólar em 2026, conforme pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

Também repercutiram falas do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, sobre um quadro fiscal que ainda demanda atenção, e entrevista do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, ao jornal O Globo, em que sinalizou que o governo deve adotar novas medidas fiscais neste ano.

O S&P 500 e o Nasdaq encerraram em queda, pressionados pelo aumento nos rendimentos dos Treasuries -- com o retorno do título de dez anos marcando 4,7902% no final da tarde, de 4,7740% na sessão anterior -- enquanto investidores recalibravam expectativas sobre o ritmo de cortes de juros do Federal Reserve, que divulga na quarta seu "Livro Bege".

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subiu 0,35%, com menor ímpeto em comparação ao desempenho do petróleo no mercado externo, onde o barril do Brent encerrou com alta de 1,57%, a 81,01 dólares. A companhia informou nesta manhã que segue em análise com a Unigel em relação aos contratos de fábricas de fertilizantes, após a Reuters noticiar que a empresa pode fechar acordo para retomar a gestão de suas fábricas de fertilizantes nitrogenados no Nordeste, atualmente arrendadas para a Unigel.

- BTG PACTUAL UNIT ganhou 2,13%, a 28,32 reais, após upgrade do JPMorgan a "overweight", com analistas destacando o múltiplo atual de 7,3 vezes do preço sobre lucro estimado para 2025, o que "oferece um bom ponto de entrada para uma empresa que aumentou seus lucros em mais de 3 vezes desde 2019", disseram em relatório. O JPM tem preço-alvo de 38 reais para o papel ao final deste ano.

- ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 0,72%, também fornecendo apoio positivo relevante para o Ibovespa, enquanto BANCO BRADESCO PN subiu 0,36%, BANCO DO BRASIL ON fechou estável e SANTANDER BRASIL UNIT avançou 0,29%. O índice do setor financeiro teve elevação de 0,46%.

- VALE ON fechou com variação negativa de 0,02%, após pregão volátil para o papel, mesmo em meio à alta nos contratos futuros de minério de ferro, com o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrando as negociações do dia com alta de 1,92%, a 768,5 iuanes (104,82 dólares) a tonelada.

- PETZ ON fechou em alta de 0,99%, a 4,1 reais, perdendo fôlego de mais cedo, quando chegou a tocar 4,46 reais, com os desdobramentos de sua fusão com a concorrente Cobasi voltando aos holofotes, após notícia de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a combinação de negócios, sem restrições, ainda neste trimestre. Analistas do BofA também elevaram preço-alvo da ação a 4,50 reais, de 4,10 reais, com recomendação "neutra", citando melhorias significativas nas faixas de preços iniciais e intermediários de alimentos para pets.

- MRV ON subiu 1,96%, na contramão do índice do setor imobiliário, que perdeu 0,44%. O grupo divulgou após o fechamento do mercado que sua divisão de incorporação registrou 2,6 bilhões de reais em vendas líquidas no quarto trimestre, crescimento de 19,2% ante os últimos três meses de 2023, conforme prévia operacional do período. No setor, CYRELA ON caiu 0,73%, tendo como pano de fundo anúncio de acordo de joint venture com o canadense CPP Investments.

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